Rui Palmeira critica novos pedidos de empréstimos da Prefeitura que somam mais de R$1 bilhão
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Foto.: Assessoria |
O vereador Rui Palmeira (PSD) criticou, nesta quinta-feira (3), a
chegada inesperada de dois novos pedidos de empréstimo enviados pela
Prefeitura de Maceió à Câmara Municipal. As solicitações ultrapassam R$ 1
bilhão e foram encaminhadas às vésperas da votação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), sem qualquer debate ou transparência.
Os
financiamentos foram solicitados mesmo após o acordo firmado em 2023
entre a Prefeitura e a Braskem, que garantiu o repasse de R$ 1,7 bilhão
ao município. “Mesmo já tendo recebido um valor histórico desse acordo, a
gestão insiste em endividar ainda mais a cidade. Falta transparência na
gestão, não sabemos em que foi empregado esse recurso e eles já estão
pedindo mais. É um total desrespeito com os maceioenses”, contestou Rui
Palmeira.
A proposta municipal contempla um empréstimo de US$ 150
milhões ao New Development Bank (Banco dos BRICS) e outro de R$ 400
milhões, sem sequer identificar o banco responsável. Para Rui, essa
atitude evidencia a falta de planejamento do Executivo.
Com esse
impasse, a votação da LDO, essencial para definir as metas e prioridades
do orçamento municipal, foi novamente postergada. A nova data ficou
para a próxima terça-feira, dia 8 de julho, após o cancelamento da
sessão extraordinária desta quinta.
Rui Palmeira reforçou que a
gestão municipal precisa ser responsável e cautelosa com o dinheiro
público. “Não podemos permitir que a Prefeitura transforme a cidade em
refém de dívidas bilionárias. O Executivo precisa explicar para onde vai
todo esse dinheiro, principalmente depois de um repasse tão expressivo
da Braskem. O que vemos é um governo que prefere empurrar dívidas para o
futuro em vez de priorizar investimentos responsáveis”, concluiu.
Por
enquanto, tudo é festa. Mas, quando acabarem os bilhões da Braskem e
começarem os pagamentos das parcelas dos empréstimos já solicitados e
desses novos que ainda virão, o município enfrentará grandes
dificuldades financeiras.
Por Assessoria
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