Em meio a escândalos, CBF perde patrocínio de R$ 20 milhões
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(Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil) |
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acaba de
perder mais um de seus patrocinadores. Trata-se da gigante sul-coreana
Samsung. É a quinta empresa a romper com a CBF nos últimos meses. Antes,
Michelin, Gillette, Sadia e Unimed Seguros já haviam deixado de
associar sua marca à entidade.
A Samsung estabeleceu contrato com a CBF no segundo
semestre de 2013, com duração de cinco anos. Mas optou agora por
desfazer o negócio. Oficialmente, a empresa informou ao Terra apenas
“que revisou a sua estratégia de patrocínio e decidiu cancelar a
parceria com a Seleção Brasileira de Futebol”.
O contrato com a Samsung rendia à CBF cerca de US$ 6
milhões (R$ 20 milhões) por ano – o valor é mantido em sigilo por ambas
as partes. Entre a empresa do setor de tecnologia de informação e a
confederação existe agora uma disputa judicial para que se defina o
montante da rescisão contratual.
No dia 12 de novembro, a CBF deixou de estampar o
logotipo da Samsung no site da entidade e no backdrop (painel) utilizado
durante entrevistas dos jogadores da Seleção.
A CBF vive em meio a escândalos de corrupção há um
ano e meio, desde que o FBI deflagrou operação de combate à corrupção no
futebol mundial e prendeu, em maio de 2015, o então vice-presidente da
entidade, José Maria Marin – hoje em prisão domiciliar nos Estados
Unidos e portador de tornozeleira eletrônica.
Marin era o braço direito do atual presidente da
CBF, Marco Polo Del Nero, indiciado pela Justiça dos Estados Unidos em
2015 e que evita sair do Brasil com receio de ser preso. Coincidência ou
não, as cinco empresas romperam com a confederação depois que os
escândalos vieram a público.
Por Portal Terra
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