Indígenas do Sertão de Alagoas entram para história com a conquista de graduação pela Uneal

Foto.: Uneal 

Indígenas de 7 Etnias dos municípios de Pariconha, Água Branca e Inhapi,  no Sertão de Alagoas, em um momento histórico, receberam a colação de grau na última sexta-feira (1º), do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLIND), por meio da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), no Centro de Convenções em Maceió. 

Os indígenas das aldeias de Jiripankó, Katokinn e Karuazu (Pariconha), Kalankó (Água Branca) e Koiupanká (Inhapi), agora podem lecionar Geografia, História, Letras Pedagogia e Matemática.

O reitor da Uneal, Odilon Máximo, celebrou a realização da colação de grau e frisou a importância de formalizar a carreira de professor indígena. “Este é um momento de muita felicidade para todos nós da Uneal. Temos agora número suficiente de docentes para formar a carreira de professor indígena. Uma demanda de nossos docentes indígenas que poderão, quando a lei for aprovada, fazer concurso público na área. Alagoas e nossos povos originários merecem essa conquista”, disse.

A conquista é  um marco histórico para  Brasil,  Alagoas  e, em especial, ao Sertão de Alagoas.

Além das 5 etnias indígenas do Sertão de Alagoas, outras  7 etnias participaram da colação de grau são elas: Wassu-Cocal (Joaquim Gomes), Xucuru-Kariri (Palmeira dos Índios), Tingui-Botó (Feira Grande), Karapotó Plaki-ô e Karapotó Terra Nova (São Sebastião), Aconã (Traipu) e  Kariri-Xocó (Porto Real do Colégio).

Foto de todos os alunos das 12 aldeias indígenas que participaram da colação de grau 

Por Adalberto Gomes com informações Secom Alagoas 

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