Hospital da Criança de Alagoas orienta pais sobre como agir em caso de parada cardiorrespiratória

Foto.: Carla Cleto

A parada cardiorrespiratória (PCR) em pediatria é menos comum do que em adultos, mas pode acontecer a partir de alguma situação grave, como afogamento, trauma, problema respiratório ou cardiopatia. O alerta é feito pela enfermeira Renata Almeida, que atua no Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hospital da Criança de Alagoas (HCA), em Maceió.

A parada é uma interrupção súbita e inesperada da função cardíaca e respiratória, podendo levar à morte. Essa situação é uma emergência grave que exige intervenção imediata para aumentar as chances de sobrevivência.

De acordo com a profissional, os pais devem ficar atentos aos sinais. “A criança pode ficar irresponsiva, sem reação e não dá respostas aos estímulos. Outros sintomas importantes são a ausência ou anormalidade na respiração e a perda da consciência”, salienta a enfermeira.

A manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é diferente para bebês e para crianças. É um procedimento que tem o objetivo de restaurar a função respiratória e circulatória, consistindo em uma série de compressões torácicas até a chegada de atendimento médico especializado.

Como fazer a manobra?

“No bebê, é preciso checar a responsividade na região do pé, bem como verificar o pulso no braço e a respiração com a expansão torácica. Se o pequeno não responde, é o momento para iniciar as manobras. É necessário posicionar os dois dedos no meio abaixo da linha do mamilo, fazendo as compressões de 100 a 120 por minuto em um ritmo constante”, acrescenta Renata Almeida.

Já para crianças a partir de 1 ano, é preciso checar a responsividade pelo ombro e chamar pelo nome. Se a criança não responder, avalie de forma simultânea a respiração e pulso central no pescoço ou na coxa. É necessário posicionar a palma da mão abaixo da linha do mamilo e deixar o braço esticado, iniciando 100 a 120 compressões por minuto, evitando as interrupções.

 Por Secom Alagoas

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