Equipe monitora qualidade das águas de rios em Canapi e Mata Grande
Foto: Kirk Moreno / BR 316 Alagoas |
São 47,76
quilômetros de obra nos Lotes 1 e 2 da BR-316/AL, que começa na divisa
com o Estado do Pernambuco, na ponte sobre o rio Moxotó, até chegar na
intersecção com a rodovia BR-423/AL, no distrito de Carié – atravessando
os municípios de Mata Grande e Canapi. O empreendimento é do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
No total,
são oito corpos hídricos monitorados pelo PMCH, o que resulta em 16
pontos de amostragem, já que em cada rio ou riacho são coletados duas
amostras – a montante, parte onde nasce o rio, e a jusante, lado para
que se direciona a corrente da água. A ação da Gestão Ambiental da
BR-316/AL, executada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), é uma
forma de controlar e, consequentemente, minimizar a contaminação gerada
pelo empreendimento nos pontos d’água da região.
Dos 16
pontos de amostragem, somente metade estavam com água. São eles: rios
Canapi, Arroio Alagoinha, Moxotó e riacho Gravatá. Nas campanhas
anteriores, em janeiro e abril deste ano, esses pontos d’água estavam
totalmente secos por conta do período de estiagem na região. A equipe
formada por engenheira ambiental e auxiliar de campo faz análise de
variáveis como pH (que mede acidez da água), temperatura, oxigênio
dissolvido, condutividade elétrica, turbidez, metal, nutriente,
organismos patogênicos (microbiológicos) e sólidos – que geralmente é o
principal impacto da rodovia.
Parte de
todas as variáveis das amostras foi analisada em campo com uma Sonda
Multiparâmetro, equipamento medidor da qualidade da água. Outra parte
das variáveis foi encaminhada para avaliação de um laboratório, em
Maceió. “Análises como pH, temperatura e condutividade elétrica, nós
conseguimos fazer em campo e não foram encontradas anormalidades. Porém,
esse resultado tem interferência das chuvas, que diminuem as
substâncias de oxigênio na água, por exemplo”, ressalta Paula Assemany,
engenheira ambiental responsável pelo monitoramento.
Além do
PMCH, outros 12 programas ambientais integram a Gestão Ambiental da
BR-316/AL com o intuito de mitigar os danos causados pela obra de
Implantação e Pavimentação. O empreendimento segue os preceitos da
Política Ambiental do Ministério dos Transportes e as medidas de
compensação exigidas pelo licenciamento ambiental federal, conduzido
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA).
Por Kirk Moreno / BR 316 Alagoas
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