Em Arapiraca, Mães e filhas trabalham juntas para salvar vidas no HE do Agreste

Imagem Sesau
Quando começou a trabalhar no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, no ano de 2015, a fisioterapeuta Maria Luzia dos Santos Silva, de 29 anos, ficou ainda mais perto da pessoa que lhe trouxe ao mundo: a técnica de enfermagem Ana Lúcia dos Santos Silva, de 52 anos. Amigas e companheiras em casa, mãe e filha passaram ser colegas de trabalho no maior hospital público do interior de Alagoas. 

“Para mim, é muito bom saber que tenho no meu ambiente de trabalho a pessoa que mais amo e, principalmente, poder compartilhar momentos juntas, sempre que for possível”, relata a fisioterapeuta Maria Luzia dos Santos Silva.

Servidora do HE do Agreste desde a fundação do hospital, no ano de 2003, a técnica de enfermagem Ana Lúcia dos Santos Silva diz que é uma pessoa realizada. “É um sonho plenamente realizado acompanhar minha filha formada e poder trabalhar com ela. Sinto muito orgulho de ver o desempenho dela como fisioterapeuta e também o seu crescimento como pessoa”, afirma.

Gestação e surpresas – A alegria de trabalhar no mesmo local com a filha é compartilhada pela técnica de enfermagem Maria Barbosa do Nascimento, de 61 anos, e que trabalha há mais de 15 anos no HE do Agreste, em Arapiraca.

Sua filha, a administradora Juciara Barbosa Lopes, de 37 anos, ingressou na unidade de saúde, no final do ano de 2010, por meio de processo seletivo, e também passou a dividir o mesmo espaço de trabalho com sua mãe.

“Ela gosta muito do que faz e, principalmente, de trabalhar aqui no hospital, ajudando os profissionais de saúde a salvar vidas”, salienta Juciara Lopes, que é mãe de um adolescente de 14 anos e de um garoto de quatro anos de idade.

A jovem mãe conta que havia acabado de ter o meu primeiro filho e estava sem trabalhar quando foi selecionada para ingressar no HEA. “Me inscrevi no processo seletivo para fazer um teste, acabei selecionada e peguei minha mãe de surpresa. Ela nunca imaginou que eu iria trabalhar num estabelecimento de saúde e, coincidentemente, no mesmo hospital que ela trabalha”, relata.


Ainda de acordo com Juciara Barbosa Lopes, as duas, mãe e filha, trabalham no mesmo local, mas, em horários separados. “Sempre trabalhei durante as manhãs, e ela faz plantões. Então, a gente se encontra eventualmente no hospital, mas, gostamos muito de trabalhar na mesma instituição, porque traz um acolhimento aos nossos corações”, acrescenta.

Juciara Barbosa Lopes ressalta que, o mais importante de tudo é saber onde a mãe está e com quais pessoas está convivendo. Além disso, segundo ressalta, o HEA é uma grande família e transmite confiança e segurança. “Se no futuro, meus filhos escolherem alguma profissão nessa área, com certeza, eu os apoiarei como em qualquer outra área que eles escolherem para a vida deles. Mas, se for nessa área de saúde, ficarei muito orgulhosa, porque é uma das profissões que nos dignificam e nos evoluem como seres humanos, através do olhar, do cuidado e do servir ao outro”, completa.

Por Ascom Sesau

Nenhum comentário

Adalberto Gomes Noticias . Imagens de tema por MichaelJay. Tecnologia do Blogger.