Deputados alagoanos participam de manifestação e saem em defesa da vaquejada

Isnaldo Bulhões ressaltou a importância do movimento e destacou o valor cultural da prática esportiva para o povo nordestino.
Imagem ALE


 A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a prática da vaquejada ilegal, motivou, nesta terça-feira, 11, manifestações em todo Brasil. Em Maceió, o movimento contou com a presença dos deputados estaduais Isnaldo Bulhões (PMDB), Francisco Tenório (PMN), Léo Loureiro (PPL) e Galba Novaes (PMDB). Juntos com centenas de vaqueiros, foram recebidos no Palácio República dos Palmares pelo chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias e pela secretária de Esporte, Cláudia Petuba, representantes do governador Renan Filho. O movimento busca montar estratégias de enfrentamento à decisão do STF, mobilizar a classe política e sensibilizar a sociedade para a importância da vaquejada como esporte e geradora de emprego e renda, sempre reafirmando que os animais não recebem maus tratos durante a realização dos eventos.

Isnaldo Bulhões ressaltou a importância do movimento e destacou o valor cultural da prática esportiva para o povo nordestino. “Uma antiga tradição cultural nordestina, que gera emprego e renda por todo o Brasil. Um esporte que não pode ser extinto”, destacou. Francisco Tenório lamentou a decisão do STF e disse que agora é preciso tirar encaminhamentos políticos para serem levados ao Congresso Nacional.

Após o encontro na sede do Executivo, a comitiva se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Dantas, que se mostrou favorável à manifestação. “Podem contar comigo na defesa dos encaminhamentos políticos e desta cultura, que não é apenas dos vaqueiros, mas do povo nordestino”, disse o presidente do Legislativo.

Durante a sessão ordinária, o deputado Dudu Hollanda (PSD) usou a tribuna para fazer um pronunciamento em defesa dos praticantes da vaquejada e destacou a evolução pela qual passou o esporte. “Quando eu iniciei na vaquejada podia chicotear, podia cortar os animais. O esporte evoluiu e tudo isso mudou. Hoje o animal não pode mais sangrar, a espora não pode cortar, não se pode chicotear e nem ferir o animal”, informou Dudu. Segundo o parlamentar, além da implantação de novas regras, durante o evento, na pista de fiscalização, existem veterinários para atender o animal e ambulâncias para o vaqueiro. Dudu Hollanda lembrou ainda que existem dois projetos de sua autoria na Casa: um que torna a vaquejada patrimônio imaterial do Estado e outro que reconhece a vaquejada como evento esportivo, ambos já aprovados pelo plenário.

Em aparte, os deputados Inácio Loiola (PSB), Bruno Toledo (PROS) e Edval Gaia (PSDB) se aliaram ao pronunciamento de Hollanda.

Por Ascom ALE/AL

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