CNJ afasta o Desembargador Washington Luiz do TJ/AL e abre investigação por suspeita de crimes
Plenário decidiu pelo afastamento durante a sessão da tarde desta terça-feira
Em sessão plenária na tarde desta
terça-feira (28), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pelo
afastamento do desembargador Washington Luiz do cargo de presidente do
Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e também das funções de
magistrado. Os ministros do
CNJ também pediram a abertura de três processos administrativos (PAD)
com o objetivo de apurar as suspeitas de crimes que recaem sobre o
desembargador.
No
primeiro pedido de abertura de PAD, iniciado em outubro de 2015, a
Corregedoria do CNJ pediu aprofundamento das apurações acerca da
suspeita de o presidente do TJ estar envolvido num suposto cartel da
merenda escolar com atuação em 57 municípios dos estados de Alagoas, São
Paulo e Rio Grande do Sul.
Em
outro pedido de PAD trata sobre a possível atuação do desembargador no
sentido de influenciar em processo que tramita no TJ/AL contra a filha
dele, Melina Freitas, ex-prefeita do município de Piranhas e hoje
secretária de Cultura de Alagoas, suspeita do desvio de R$ 15 milhões à
época em que estava à frente do Executivo Municipal.
O
pedido seguinte é sobre a possível interferência de Washington Luiz em
processo no TJ/AL contra seu ex-genro, Cristiano Matheus Souza e Silva,
prefeito da cidade de Marechal Deodoro/AL, suspeito de gerar prejuízo de
R$ 1,3 milhão por conta de supostas fraudes em licitações entre os anos
de 2009 e 2013.
O
último pedido apresentado pela Corregedoria é sobre a alegada
participação de Washington Luiz em fatos que culminaram na morte de três
pessoas entre 2009 e 2013.
Por meio de sua defesa, o desembargador nega todas as acusações.
Por Gazetaweb
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