Leandro Barros, preso na Bolívia por matar esposa em São José da Tapera chega a Maceió
Foto.: Assessoria PC/AL |
Leandro Barros, preso na Bolívia, nessa quinta-feira (4), por matar a esposa, chegou a Maceió, na noite dessa sexta-feira (5). Ele foi levado ao Complexo de Delegacias Especializadas (CODE), onde foi ouvido pela delegada Ana Luiza Nogueira, e deve ser encaminhado ao Sistema Prisional na manhã deste sábado (6).
Ele foi preso na cidade de Santa Cruz de La Sierra, onde estava escondido após matar a tiros Mônica Cavalcanti, crime ocorrido em São José da Tapera, interior de Alagoas, em junho do ano passado.
Ao ser preso e conduzido para o Estado do Mato Grosso do Sul, ele confessou o crime, mas alegou que estava bêbado. Mônica foi morta após um desentendimento do casal, durante uma festa junina, naquela cidade. Ela gravou um vídeo antes de ser morta.
O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, junto ao delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, e os delegados Thales Araújo e Igor Diego, foi até o Estado do Mato Grosso do Sul buscar o autor do crime.
À TV Gazeta, nessa sexta (5), o delegado da Diretoria de Inteligência Policial da Polícia Civil de Alagoas, Thales Araújo, informou que é provável que Leandro fugiu para a Bolívia, mais especificamente para a cidade de Santa Cruz de La Sierra, por ter muitos brasileiros morando no local.
“É uma cidade com uma grande comunidade brasileira. Provavelmente, ele tinha algum ponto de apoio, alguém que conhecia essa entrada na cidade, um modo dele se estabelecer no País”.
Em Alagoas, serão realizados os atos do inquérito que ainda faltam, como o interrogatório. Além disso, se houver responsabilidade criminal em algum ato de alguma pessoa - que o ajudou na fuga e a se manter em outro País -, haverá investigação, segundo Thales.
“O interrogatório vai ser em Alagoas. Na Bolívia, ele apenas confessou o crime, mas, que cometeu a fatalidade, pois estava bêbado. Ele produziu documentos bolivianos com informações falsas e estava orientado a não deixar rastros. Além disso, o carro da fuga de São José da Tapera, cidade onde ocorreu o crime, não estava no nome dele. Acredita-se, no entanto, que ele arrumou o carro com a rede de apoio”, finalizou o delegado.
Por Gazetaweb.com
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