Sesau/AL capacita profissionais da VII Região de Saúde que assistem portadores de hanseníase
Foto Carla Cleto / Ascom Sesau |
Além de médicos, participaram da capacitação enfermeiros e agentes comunitários de 17 municípios. Nesta edição foram contemplados as cidades de Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Olho d’Água Grande, São Sebastião, Taquarana e Traipu.
Durante o treinamento foi apresentando um panorama da situação da hanseníase em Alagoas, o protocolo destinado ao diagnóstico e tratamento, bem como os cuidados que devem ser adotados para a prevenção das incapacidades físicas causadas pela doença. Isso porque, apesar antiga, ela ainda é uma preocupação para as autoridades sanitárias e epidemiológicas.
No ano passado foram registradas 280 ocorrências em todo o Estado e, nos quatro primeiros meses deste ano, já surgiram 81 novos casos, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculado ao Ministério da Saúde (MS).
Lesões na pele
A coordenadora do Programa Estadual de Controle de Hanseníase, enfermeira Itanyelly Queiroz, explica que a doença ataca os nervos das extremidades do corpo, produzindo lesões na pele. “Entre os principais sintomas estão as manchas brancas e avermelhadas na pele e comprometimento dos nervos periféricos. A pessoa acometida pela doença também pode sentir sensação de formigamento nas mãos e pés, diminuição ou perda da sensibilidade e nódulos no corpo, alguns deles dolorosos”, ressaltou.
Itanielly reforça que a capacitação dos profissionais de saúde municipais é importante, pois quanto mais cedo o paciente é identificado com um desses sintomas e recebe o tratamento adequado, há mais chance das sequelas serem evitadas.
“Quando fazemos a identificação bem feita no pronto atendimento, evitamos que, posteriormente, a doença se agrave. Por isso, é importante a realização de capacitações, para que os profissionais tenham um olhar mais sensível, os casos sejam identificados de forma precoce e o tratamento realizado de forma segura e completa”, salientou a coordenadora.
Por Secom Alagoas
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