Hospital da Mulher em Maceió já atendeu 760 pacientes da Covid-19
Recuperado, Theodoro Batista Vieira passou seis dias internado na semi-intensiva do HM Marcel Vital |
Desde que se tornou referência no atendimento a pacientes com suspeita e testados positivos para a Covid-19, em abril deste ano, o Hospital da Mulher, no bairro Poço, em Maceió, já atendeu 760 pessoas. No que diz respeito às admissões por gênero, 415 foram homens e 345 mulheres, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (8).
Dos 760 pacientes internos no Hospital da Mulher, 401 já receberam alta hospitalar. Entre eles está o comerciante no segmento de funerárias, Theodoro Batista Vieira, de 60 anos, que foi internado no dia 5 de maio, uma terça-feira, na qual passou seis dias num dos leitos da semi-intensiva.
Após dois meses recuperado da doença, ele acredita que tenha contraído o novo coronavírus durante atendimento em seu trabalho, por volta da segunda quinzena de abril. Conforme relatou em conversa por telefone, Theodoro Batista Vieira começou a sentir fraqueza no corpo, dores na cabeça, perda do paladar e do olfato.
“Tento viver uma vida saudável. Sempre pratiquei esportes. Não bebo e nem fumo. Também procuro cuidar muito bem da minha alimentação. Lembro que, nesse período, em que comecei a sentir os sintomas, não conseguia mais saborear direito qualquer coisa que eu levasse à boca, pensando que, talvez, eu estivesse com uma gripe”, contou o comerciante.
De acordo com Theodoro Batista Vieira, ele esperou 10 dias para procurar assistência médica. O tempo foi passando e os sintomas provocados pela Covid-19 foram se agravando. Foi então que o seu filho, preocupado com o estado que o pai se encontrava, o levou rapidamente para um hospital, onde Theodoro fez uma tomografia e exames de sangue, todos particulares, visto que ele não tem plano de saúde.
À época, ao avaliar os resultados, o pneumologista que o atendeu disse que o comerciante estava com a Covid-19 e, como se não bastasse, o seu pulmão apresentava 50% de comprometimento. Com os exames em mãos, ele procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche da Barra. No local, ficou sob os cuidados dos profissionais, até ser transferido para o Hospital da Mulher.
Todo o processo demorou menos de oito horas. Durante os seis dias em que ficou internado no Hospital da Mulher, por complicações da Covid-19, Theodoro Batista Vieira recebeu oxigênio e todos os recursos necessários para o tratamento da doença, mantendo-se consciente o tempo todo, ao passo que não precisou de entubação.
“Foi uma equipe maravilhosa, não tenho nada do que reclamar. Fiquei seis dias internado e, graças a Deus, Ele usou as mãos daqueles profissionais pra me curar. Muitas das vezes, procurava minha respiração e não encontrava. Vi meu corpo se debilitando. Fiquei fraco. Não conseguia ficar em pé, que logo a tontura aparecia. Conforme o tempo foi passando, os sintomas iam desparecendo. Era um alívio grande. Foram seis dias em que pude refletir sobre a minha vida. Tudo isso aqui é passageiro, transitório. Serei grato eternamente ao Hospital da Mulher”, refletiu Theodoro Batista Vieira, em tom elogioso.
Fase Laranja – Em relação à fase laranja do Distanciamento Social Controlado em Maceió, que teve início na sexta-feira (3), o comerciante recomenda que a população continue seguindo todas as medidas de proteção, sejam elas de forma individual ou coletiva, adotadas anteriormente, na fase vermelha.
“É uma pena que muita gente ainda não se previna da maneira correta e pense que tudo isso que a gente está passando seja uma brincadeira. Algumas estão levando no oba-oba, infelizmente. Essa experiência pela qual passei nos últimos dois meses me trouxe incontáveis lições. É muito difícil passar pela Covid-19”, salientou.
A infectologista e gerente médica do HM, Sarah Dominique, destacou que, nos últimos dias, houve redução no número de pacientes internados nos leitos clínicos. Em contrapartida, segundo ela, num único dia, a taxa de ocupação na UTI chega a variar de 80 a 100%.
“Com a estrutura que está sendo montada no interior pelo Governo do Estado, voltada para o atendimento de pacientes com casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, pode haver, sim, uma diminuição significativa nos leitos de enfermaria no Hospital da Mulher. Mas, deixo claro, que a nossa UTI ainda não reduziu a taxa de ocupação de maneira significativa. Inclusive, na semana passada, ficamos com todos os leitos ativos, destinados aos pacientes que precisaram da terapia intensiva. Portanto, é necessário que a população continue tomando todos os cuidados possíveis para potencializar a prevenção ao novo coronavírus”, apontou.
Dos 760 pacientes internos no Hospital da Mulher, 401 já receberam alta hospitalar. Entre eles está o comerciante no segmento de funerárias, Theodoro Batista Vieira, de 60 anos, que foi internado no dia 5 de maio, uma terça-feira, na qual passou seis dias num dos leitos da semi-intensiva.
Após dois meses recuperado da doença, ele acredita que tenha contraído o novo coronavírus durante atendimento em seu trabalho, por volta da segunda quinzena de abril. Conforme relatou em conversa por telefone, Theodoro Batista Vieira começou a sentir fraqueza no corpo, dores na cabeça, perda do paladar e do olfato.
“Tento viver uma vida saudável. Sempre pratiquei esportes. Não bebo e nem fumo. Também procuro cuidar muito bem da minha alimentação. Lembro que, nesse período, em que comecei a sentir os sintomas, não conseguia mais saborear direito qualquer coisa que eu levasse à boca, pensando que, talvez, eu estivesse com uma gripe”, contou o comerciante.
De acordo com Theodoro Batista Vieira, ele esperou 10 dias para procurar assistência médica. O tempo foi passando e os sintomas provocados pela Covid-19 foram se agravando. Foi então que o seu filho, preocupado com o estado que o pai se encontrava, o levou rapidamente para um hospital, onde Theodoro fez uma tomografia e exames de sangue, todos particulares, visto que ele não tem plano de saúde.
À época, ao avaliar os resultados, o pneumologista que o atendeu disse que o comerciante estava com a Covid-19 e, como se não bastasse, o seu pulmão apresentava 50% de comprometimento. Com os exames em mãos, ele procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche da Barra. No local, ficou sob os cuidados dos profissionais, até ser transferido para o Hospital da Mulher.
Todo o processo demorou menos de oito horas. Durante os seis dias em que ficou internado no Hospital da Mulher, por complicações da Covid-19, Theodoro Batista Vieira recebeu oxigênio e todos os recursos necessários para o tratamento da doença, mantendo-se consciente o tempo todo, ao passo que não precisou de entubação.
“Foi uma equipe maravilhosa, não tenho nada do que reclamar. Fiquei seis dias internado e, graças a Deus, Ele usou as mãos daqueles profissionais pra me curar. Muitas das vezes, procurava minha respiração e não encontrava. Vi meu corpo se debilitando. Fiquei fraco. Não conseguia ficar em pé, que logo a tontura aparecia. Conforme o tempo foi passando, os sintomas iam desparecendo. Era um alívio grande. Foram seis dias em que pude refletir sobre a minha vida. Tudo isso aqui é passageiro, transitório. Serei grato eternamente ao Hospital da Mulher”, refletiu Theodoro Batista Vieira, em tom elogioso.
Fase Laranja – Em relação à fase laranja do Distanciamento Social Controlado em Maceió, que teve início na sexta-feira (3), o comerciante recomenda que a população continue seguindo todas as medidas de proteção, sejam elas de forma individual ou coletiva, adotadas anteriormente, na fase vermelha.
“É uma pena que muita gente ainda não se previna da maneira correta e pense que tudo isso que a gente está passando seja uma brincadeira. Algumas estão levando no oba-oba, infelizmente. Essa experiência pela qual passei nos últimos dois meses me trouxe incontáveis lições. É muito difícil passar pela Covid-19”, salientou.
A infectologista e gerente médica do HM, Sarah Dominique, destacou que, nos últimos dias, houve redução no número de pacientes internados nos leitos clínicos. Em contrapartida, segundo ela, num único dia, a taxa de ocupação na UTI chega a variar de 80 a 100%.
“Com a estrutura que está sendo montada no interior pelo Governo do Estado, voltada para o atendimento de pacientes com casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, pode haver, sim, uma diminuição significativa nos leitos de enfermaria no Hospital da Mulher. Mas, deixo claro, que a nossa UTI ainda não reduziu a taxa de ocupação de maneira significativa. Inclusive, na semana passada, ficamos com todos os leitos ativos, destinados aos pacientes que precisaram da terapia intensiva. Portanto, é necessário que a população continue tomando todos os cuidados possíveis para potencializar a prevenção ao novo coronavírus”, apontou.
Por Agência Alagoas
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