Equipe do Samu em Taubaté/SP é demitida após transportar cachorro em ambulância
Cachorro foi retirado de avenida, transportado até a base e devolvido ao dono (Foto: Arquivo Pessoal/Roberto Francesco) |
Tês funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Taubaté (SP) foram demitidos por justa causa nesta segunda-feira (30) por transportarem um cachorro na ambulância. O Samu justifica a demissão com base em uma portaria do Ministério da Saúde, que determina regras para garantir as condições de higiene do veículo.
Os funcionários afirmam que voltavam para a base depois de um socorro quando foram abordados por uma motorista na região do distrito de Quiririm. Essa mulher, uma moto e um caminhão estavam às margens da pista. Ao descer, a equipe percebeu que havia um cachorro na pista.
“A motorista contou que o animal estava na pista e eles tinham parado com medo de um acidente, mas que não conseguiram tirá-lo da via. Nós tiramos pelo risco de acidente e vimos que ele tinha uma coleira com identificação e contato do dono, então acionamos para ir buscar na base ”, contou um dos profissionais demitidos e que pediu para não ser identificado.
De acordo com ele, a equipe tomou a decisão para evitar que a ambulância estivesse fora da unidade correndo o risco de ser acionada para prestar socorro. O animal foi então transportado na ambulância – a Unidade de Suporte Avançado (USA), a mais equipada do Samu de Taubaté.
O transporte teria durado cerca de quinze minutos e ao chegarem à base os funcionários encontraram o dono para devolver o animal. Após a entrega, foram avisados pela equipe que administra o serviço de que seriam desligados por terem transportado um cachorro dentro da ambulância. A justificativa era de que eles teriam colocado o animal na área onde são socorridos os pacientes, o que gera risco de contaminações.
“Acho essa atitude injusta porque não transportamos na área de socorro, ele foi na cabine com a gente. Não usamos equipamentos para atender o animal, não teve gasto de dinheiro público. Não desviamos a rota e voltamos sem prejudicar qualquer possível chamado. Estávamos tentando ajudar”, relata.
O dono do cachorro, Roberto Francesco, conta que não sabia que o cão tinha saído de casa, até ser acionado pelos profissionais e que levou menos de vinte minutos para pegar o animal na base.
“Não é um cachorro de rua, nem sabemos como ele conseguiu sair da rua de casa. Ele está há 15 anos com a gente e ficamos muito gratos por terem encontrado e nos devolvido. Foi lamentável saber que uma atitude que me deixou impressionado pela bondade, tenha terminado assim. Queria que revissem essa decisão”, diz.
A Prefeitura de Taubaté confirmou que os funcionários foram desligados por descumprirem uma portaria do Ministério da Saúde que determina as condições de higienização do veículo. Informou ainda que o transporte foi feito sem acionar ou pedir orientação sobre o caso. A prefeitura informou também que houve remanejamento de profissionais para manter o atendimento e as vagas vão ser repostas.
Sobre a versão dos funcionários de que não transportaram o animal na parte de trás do veículo, o governo diz que as câmeras de segurança flagraram funcionário e animal saindo da traseira da ambulância, onde são transportados pacientes.
Os funcionários afirmam que voltavam para a base depois de um socorro quando foram abordados por uma motorista na região do distrito de Quiririm. Essa mulher, uma moto e um caminhão estavam às margens da pista. Ao descer, a equipe percebeu que havia um cachorro na pista.
“A motorista contou que o animal estava na pista e eles tinham parado com medo de um acidente, mas que não conseguiram tirá-lo da via. Nós tiramos pelo risco de acidente e vimos que ele tinha uma coleira com identificação e contato do dono, então acionamos para ir buscar na base ”, contou um dos profissionais demitidos e que pediu para não ser identificado.
De acordo com ele, a equipe tomou a decisão para evitar que a ambulância estivesse fora da unidade correndo o risco de ser acionada para prestar socorro. O animal foi então transportado na ambulância – a Unidade de Suporte Avançado (USA), a mais equipada do Samu de Taubaté.
O transporte teria durado cerca de quinze minutos e ao chegarem à base os funcionários encontraram o dono para devolver o animal. Após a entrega, foram avisados pela equipe que administra o serviço de que seriam desligados por terem transportado um cachorro dentro da ambulância. A justificativa era de que eles teriam colocado o animal na área onde são socorridos os pacientes, o que gera risco de contaminações.
“Acho essa atitude injusta porque não transportamos na área de socorro, ele foi na cabine com a gente. Não usamos equipamentos para atender o animal, não teve gasto de dinheiro público. Não desviamos a rota e voltamos sem prejudicar qualquer possível chamado. Estávamos tentando ajudar”, relata.
O dono do cachorro, Roberto Francesco, conta que não sabia que o cão tinha saído de casa, até ser acionado pelos profissionais e que levou menos de vinte minutos para pegar o animal na base.
“Não é um cachorro de rua, nem sabemos como ele conseguiu sair da rua de casa. Ele está há 15 anos com a gente e ficamos muito gratos por terem encontrado e nos devolvido. Foi lamentável saber que uma atitude que me deixou impressionado pela bondade, tenha terminado assim. Queria que revissem essa decisão”, diz.
A Prefeitura de Taubaté confirmou que os funcionários foram desligados por descumprirem uma portaria do Ministério da Saúde que determina as condições de higienização do veículo. Informou ainda que o transporte foi feito sem acionar ou pedir orientação sobre o caso. A prefeitura informou também que houve remanejamento de profissionais para manter o atendimento e as vagas vão ser repostas.
Sobre a versão dos funcionários de que não transportaram o animal na parte de trás do veículo, o governo diz que as câmeras de segurança flagraram funcionário e animal saindo da traseira da ambulância, onde são transportados pacientes.
Por G1
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