Melina Freitas presta nota após denúncia de acumulo de cargos divulgada pelo portal UOL
Mellina Freitas |
Em nota, a secretária estadual de
Cultura, Mellina Freitas, disse que inexiste incompatibilidade entre a
sua nomeação para o cargo, pelo Governo do Estado, e sua atuação
como assistente administrativa na sede do PMDB, uma vez que o partido se
trata de uma entidade de direito privado.
A suposta acumulação irregular dos
cargos foi denunciada em matéria divulgada nesta segunda-feira, 17, no
portal Uol. Segundo a reportagem, entre janeiro e julho de 2015,
Mellina recebeu como funcionária do Diretório Nacional do PMDB, cuja
sede fica em Brasília, e como secretária de Estado em Alagoas, cargo que
exige dedicação integral.
Confira a nota na íntegra:
“Não houve incompatibilidade no ato de
nomeação, pelo Governo de Alagoas, da servidora comissionada Mellina
Torres Freitas para o cargo de secretária de estado da cultura, visto
que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) se trata de uma
entidade de direito privado.
Ademais, inexiste acumulação indevida
entre pessoa jurídica de natureza privada e pessoa jurídica de natureza
pública, podendo haver exercício comum das funções. Assim, não houve
dedicação exclusiva nem acumulação ilegal.
Quanto à função de cargo em comissão
estadual, a jornada de trabalho se dá por regime integral, e não
exclusivo. Desta forma, não havia impedimento ético ou legal nas funções
exercidas pela servidora.
Mellina Torres Freitas, em julho de
2015, solicitou desligamento do cargo que ocupava no partido, após o
período em que o diretório viabilizava um novo ocupante para o cargo,
para se dedicar às funções como titular da Secretaria de Estado da
Cultura. Durante a transição, a funcionária se assoberbou de trabalho,
por ter que se desdobrar para atender as demandas e cumprir os anseios
das duas instituições.
A atuação de Mellina Freitas à frente da
pasta da cultura tem sido destacada positivamente, sendo uma das
secretárias mais bem avaliadas da gestão estadual.
Contudo, visando diminuir qualquer
dúvida jurídica sobre o assunto, foram encaminhadas à Procuradoria Geral
do Estado as questões feitas pelo portal UOL, como consulta”.
Por Cada Minuto
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