Vigilância Sanitária de Alagoas orienta como comprar carne de procedência
Consumidor deve observar condições de higiene do locar e exigir o selo de inspeção federal
“O selo está presente nas peças e garante ao consumidor a origem, tipo de carne e cuidados na hora do abate do animal”, destacou Paulo Bezerra Carla Cleto |
Para garantir que o consumidor esteja seguro na compra de carnes e
não coloque em risco a própria saúde e de seus familiares a Secretaria
de Estado da Saúde (Sesau) e a Vigilância Sanitária Estadual orientam
sobre os cuidados que devem ser observados na aquisição do produto. O
primeiro cuidado que o comprador deve ter é observar as condições do
local onde estão sendo comercializadas as peças e se estão
acondicionadas e manipuladas corretamente.
“O local deve estar limpo e o vendedor deve usar bata, luvas e manter
as unhas cortadas. Também não deve fazer uso de acessórios (anel,
aliança e outros) e evitar contato com dinheiro, enquanto estiver
comercializando os produtos”, explicou o diretor da Vigilância Sanitária
Estadual, Paulo Bezerra.
O diretor lembrou que as mãos são importantes meios de contaminação
de alimentos. “O higiene do vendedor deve ser sempre observado, pois se
ele não está atento à própria segurança não terá nenhum cuidado em
assegurar a preservação da saúde de seus clientes”, orientou.
Outro ponto importante que deve ser observado é a presença do selo do
Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura que
identifica os alimentos com procedência conhecida, registrados e
inspecionados pelo governo.
“O selo está presente nas peças e garante ao consumidor a origem,
tipo de carne e cuidados na hora do abate do animal”, destacou Paulo
Bezerra, ressaltando, ainda, que os produtos comprados de forma avulsa
sem a inspeção são considerados clandestinos e podem oferecer riscos a
população.
“Doenças como a tuberculose podem ser transmitidas através do consumo
de carne contaminada. A população tem que estar atenta e evitar
estabelecimentos não regulamentados”.
Paulo Bezerra ressaltou que o selo também garante qual o tipo de
animal que está sendo comercializado. “Tendo em vista os acontecimentos
noticiados recentemente de que um homem tentou comercializar carne
equina como se fosse bovina, a população deve estar atenta e só comprar
produtos de origem conhecida e em estabelecimentos de confiança”.
O diretor lembrou que a venda da carne equina é proibida no Brasil
sendo liberada apenas para exportação e que denúncias podem ser feitas
na sede do órgão na Rua 7 de Setembro no centro de Maceió ou pelos
telefones 3315 -3779 e 3315 – 1472.
Por Blog Adalberto Gomes Noticias com Agência Alagoas
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