Impasse com Eletrobras pode levar Fábrica da Pedra a demitir centenas de trabalhadores


Imagem da Fábrica da Pedra

Passados 20 dias do corte de energia na Fábrica da Pedra,  a diretoria da empresa ainda não chegou a um entendimento com a Eletrobras Alagoas. A indústria segue parada e quase 600 trabalhadores correm risco de perder seus empregos.

A Fábrica propôs o parcelamento do débito (avaliado em R$ 1,3 milhão) em 36 vezes, incluindo na as próximas 3 faturas negociação. A Eletrobras apresentou na contraproposta o a parcelamento em 5 vezes, sendo 20% a primeira parcela paga no ato de assinatura do acordo.
Em sua justificativa, a diretoria da Fábrica alega que o corte no fornecimento de energia costuma danificar componentes eletrônicos. Corte realizado em janeiro teria provocado a perda de 28 placas. Atualmente, informa  diretoria, a indústria tem apenas 3 placas em estoque e vai precisar fazer a importação do equipamento da Bélgica. O processo de retomada da plena operação, nesse cenário, pode levar até 4 meses.
A Fábrica da Pedra também relatou, na defesa do parcelamento, que o desligamento faz a empresa perder um faturamento diário de R$ 350 mil. Em contrapartida, as despesas fixas, especialmente com pessoal e encargos, foram mantidas.

Empregos ameaçados

Quanto mais demorar o impasse, mais trabalhadores estão ameaçados de perder o emprego em Delmiro Gouveia, cidade onde está instalada a fábrica. Na situação atual, se retornasse a funcionar hoje, consultores da empresa recomendam cortes entre 30% e 50% do pessoal. Se o impasse demorar muito, a situação pode se agravar.

Por Blog do Edivado Júnior/ Gazeta Web

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