Expansão do ensino superior transforma realidade de comunidades em Alagoas
Apesar das deficiências, interiorização promove educação inclusiva e supre carências de áreas distantes
Do roçado na zona rural de Água Branca ao curso de Engenharia Civil
Alunos são aprovados em seleções de mestrado e doutorado pelo País
Expansão leva debate acadêmico e supre carências de regiões periféricas
Apesar dos avanços, unidades enfrentam problemas
Região Norte não conta com a atuação da universidade federal
Campus Litoral não tem data para começar a ser instalado
Campus Sertão da Ufal funciona no município de Delmiro Gouveia FOTO: RADAR89 |
O
Sertão virou mar. Mar de conhecimento. Mar de esperança. Mar de
transformação social. E a responsável pela mudança não foi a água tão
desejada pelo povo sofrido da região, mas as salas de aula da
universidade, que chegaram até comunidades habituadas a fazer escola no
roçado e que não conseguiam escrever a própria história.
Concretizada
em 2006, a interiorização da educação superior beneficia atualmente
mais de 6 mil estudantes no estado. A Universidade Federal de Alagoas
(Ufal), que, até então, estava limitada à Maceió, agora conta com mais
34 cursos, distribuídos em seis unidades, de dois novos campi. Não só o
Sertão é beneficiado, mas também o Agreste e a Zona da Mata.
A
ideia de levar o ensino a regiões distantes de grandes centros teve
início em 2003, com um programa chamado Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (Reuni). De lá pra cá, muita coisa mudou, mas
problemas estruturais e até mesmo curriculares ainda afastam alunos das
salas de aula. O balanço feito pela gestão, no entanto, é positivo.
Vieira diz que interiorização é resgate de dívida histórica FOTO: Eduardo Almeida |
"O
Estado brasileiro está resgatando uma dívida histórica com estas
populações, tardiamente, mas está resgatando. Gostaríamos que estivesse
com um ritmo e com uma qualidade melhor. Mas está resgatando como é
possível. O ponto principal é a democratização do ensino superior. O
Estado está enfrentando os desafios", diz o vice-reitor da Ufal, José
Vieira.
Os cursos oferecidos no interior tentam atender,
basicamente, às demandas locais, como a formação de professores e de
engenheiros. Mas também são ofertadas vagas nas áreas de Ciências da
Saúde e de Exatas. A "menina dos olhos" da expansão é Medicina, primeiro
e único curso de graduação na área implantado no interior, com sede em
Arapiraca.
"A interiorização permitiu que comunidades carentes
tivessem acesso a cursos considerados de elite, como é o caso das
engenharias e de medicina. A universidade pública passou a atender a um
segmento desprivilegiado socialmente e isso tem um impacto grande para
as regiões que são beneficiadas. É inegável que o processo, apesar dos
desafios que nos impõe, representa um avanço enorme", explica Sandra
Regina Paz, pró-reitora de Graduação da Ufal.
Rosineide Gonçalves (à esquerda) saiu do campo para as salas de aula FOTO: Cortesia/Assessoria |
O
sorriso no rosto da universitária Maria Rosineide Gonçalves, de 25
anos, deixa claro que a vida dura no campo ficou para trás e que a
enxada deu lugar aos livros. Filha de um pedreiro e de uma dona de casa,
a estudante cursa Engenharia Civil no Campus Sertão e diz que sonha em ter um trabalho que dê a ela e à família uma vida digna.
"Não
penso em ser rica, como muitos. Quero apenas ter a oportunidade de
conquistar um trabalho que me permita um futuro diferente, com
dignidade, e que eu possa cuidar dos meus pais. Se eu conseguir isso,
não estou realizando só o meu sonho, mas o sonho do meu pai, que é ver
todos os filhos alfabetizados e empregados", ressalta a estudante.
Universitária mora com a família em Água Branca FOTO: Cortesia/Assessoria |
A
caminhada para chegar à universidade foi longa. E não só porque ela
precisou percorrer diariamente cerca de quatro quilômetros a pé para
chegar à escola onde concluiu o ensino médio ou porque viaja cerca de 40
quilômetros por dia, entre ida e volta, para chegar até o campus
universitário em Delmiro Gouveia. "Sou de uma família de
14 irmãos e só ingressei na universidade no ano de 2010, porque não
tinha condições para estudar em outro local. Terminei o ensino médio em
2007 e tive que aguardar todo esse tempo para poder fazer um curso
superior", conta.
Rosineide destaca que, além dela, mais quatro
irmãs são estudantes da Universidade Federal. "A chegada da
universidade no interior vai garantir um futuro diferente para minha
família, porque nos permitirá ter profissões de formação. Nós vamos
provar que filho de pobre não nasce apenas para trabalhar com enxada,
apesar de ter orgulho dos calos que carrego nas mãos, pois foi através
deles que tive força para estudar e mudar o meu futuro".
A
universitária lembra que poderia ter um futuro semelhante ao de boa
parte dos amigos e vizinhos, na zona rural de Água Branca, caso não
tivesse tido a oportunidade. "Nenhum [amigo] cursa nível superior. A
maioria não terminou nem o ensino médio. As meninas são donas de casa ou
trabalham na agricultura. Já os meninos tentam a vida fora ou trabalham
na roça. A única pessoa que conseguiu algo faz um curso de auxiliar de
enfermagem".
Fillipe Manoel saiu do campus Arapiraca para a UFS, em Aracaju FOTO: Reprodução/Arquivo pessoal |
Quando
Fillipe Manoel dos Santos, de 26 anos, ingressou na universidade, em
2007, ele não sabia que seria conquistado pelo mundo acadêmico. Grauado
em Enfermagem pelo Campus Arapiraca, decidiu buscar compreender o
processo educacional na área de formação e foi selecionado em um
programa de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal de
Sergipe (UFS).
"Primeiro, é importante ressaltar que ter a
universidade na cidade em que moro foi fundamental, ou melhor, foi o que
possibilitou que eu concluísse a minha graduação. Não teria condições,
nem logísticas, nem financeiras, de fazer o curso em outro local.
Depois, foi devido às dificuldades e aos avanços que encontrei que eu
decidi seguir a carreira acadêmica e analisar a formação de enfermeiros
no Brasil", explica.
Apesar de reconhecer a importância da
graduação, Fillipe lembra que foram muitos os problemas enfrentados
durante a formação. "À época, a assistência estudantil era deficiente.
Enfrentamos dificuldades com a falta de laboratórios, de um restaurante
universitário e com poucas bolsas de assistência. Mas reconheço que foi o
curso de graduação que me deu as 'luvas' para lutar por mais
qualificação".
Ele ingressou no mestrado em 2014 e concluiu o
programa em 2015. Atualmente ele é professor universitário e foi
aprovado em duas etapas da seleção de doutorado.
Mestre em educação fala sobre importância e dificuldades da interiorização:
Mestre em Educação comenta avanços e deficiências em campus
Mestre em Educação comenta avanços e deficiências no campus Arapiraca
Mestre em Educação comenta avanços e deficiências no campus Arapiraca
Stephane Andrade é aluna do mestrado em Recursos Hídricos FOTO: Cortesia/Assessoria |
Aluna
da primeira turma de Engenharia Civil do Campus Sertão, a universitária
Stephane Andrade, de 23 anos, integra atualmente o programa de mestrado
em Recursos Hídridos e Saneamento, que a própria Ufal oferece em
Maceió. "Tive que antecipar a minha colação de grau para poder ingressar
no mestrado. Esta é uma área na qual eu sempre tive interesse e que,
graças às oportunidades criadas pela interiorização, estou conseguindo
cursar".
Segundo ela, se não houvesse universidade na região em
que mora, ela teria que ter se deslocado para a cidade de Paulo Afonso,
na Bahia. "Provavelmente, eu teria feito alguma faculdade lá. Mas não
na área que eu gostaria, porque não há instituições que ofereçam esse
curso".
Stephane Andrade vive atualmente em Maceió e se mantém com uma bolsa de estudos que recebe do programa de mestrado.
Campus Sertão recebe manifestação cultural FOTO: Cortesia |
Com
a expansão da educação superior, regiões consideradas periféricas de
Alagoas foram incluídas no debate acadêmico. Além de eventos como
seminários, simpósios e congressos, projetos de pesquisa e extensão
passaram a observar a cultura local e estudar as demandas particulares
de cada região beneficiada pela interiorização.
"Nós colocamos o
Agreste e o Sertão no mapa da discussão acadêmica, levando
pesquisadores, resgatando comunidades quilombolas e indígenas. Pesquisas
que não eram possíveis nesta região, por conta da distância, hoje são
viabilizadas, porque há professores com mestrado, doutorado e
pós-doutorado trabalhando nas cidades", ressalta o vice-reitor José
Vieira.
Para ele, não é possível elencar um único benefício
alcançado após a chegada da universidade no interior. "Não dá para
enumerar uma única ação. São inúmeras pequenas ações, que, somadas,
produzem um grande efeito. O cotidiano das cidades muda. A universidade
é, em qualquer lugar, um farol que potencializa os horizontes de
discussão, de debate, de pensar a realidade. E isso nos deixa muito
honrados e nos encoraja a enfrentar os desafios que nos chegam
diariamente".
No entanto, segundo Vieira, há uma revolução
silenciosa acontecendo no interior de Alagoas. "O fato de a universidade
está formando professores em regiões onde não existiam profissionais
capacitados é um avanço. Hoje há professores de Letras, História,
Pedagogia, Geografia e várias outras disciplinas. Isso é importante para
um estado que é campeão em índices de analfabetismo. É um trabalho
silencioso de qualificação do processo de alfabetização".
E
acrescenta: "No caso das engenharias, nós temos hoje profissionais
formados na região. As engenharias desenvolvem projetos de baixo custo,
mas de grande impacto social, porque eles desenvolvem ações voltadas
para a comunidade local. Eles pensam a ciência a partir de uma realidade
que durante muito tempo foi esquecida".
Apesar de avanços, estudantes aguardam melhorias no interior FOTO: Arquivo |
Mas
não são só êxitos que o processo de interiorização da universidade
federal acumula em Alagoas. Alunos, professores e a própria
administração da Ufal admitem problemas que afastam os universitários
das salas de aula. No Campus Sertão, por exemplo, a evasão escolar
beirou 40% no último ano, um índice considerado elevado.
"Os
estudantes enfrentam principalmente dificuldades financeiras, com
locomoção, alimentação e aquisição do material necessário para as aulas.
Alguns chegam a gastar por dia até R$ 15 só com o transporte, no caso
dos que são de municípios ou estados vizinhos. Se nós contássemos com um
restaurante e com uma residência universitária, parte do problema seria
amenizado", observa a pró-reitora de Graduação, Sandra Regina Paz
Ela
diz que a universidade tenta amenizar o problema com a concessão de
bolsas de estudo, mas admite que o número ainda é insuficiente. "A Ufal
vem ampliando sistematicamente o número de bolsas que são ofertadas aos
alunos, mas nós sabemos que há a necessidade de muitas outras. Além
disso, estamos buscando ativar um restaurante universitário que foi
construído, mas não foi equipado, nem há previsão de recursos para
contratação de pessoal".
Para o vice-reitor da Ufal, é preciso
que as cidades se preparem melhor para receber um campus universitário.
"Transporte é um elemento que cria grandes dificuldades, porque o Campus
Sertão, por exemplo, foi construído afastado da cidade, e nós não temos
transporte regular em Delmiro Gouveia. Nem todas as prefeituras
oferecem transporte e nós atendemos no interior a estudantes de quatro
estados: Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco", diz José Vieira.
E
acrescenta: "Vivemos o paradoxo de garantir a expansão e a
interiorização para as comunidades que vivem fora da capital. Isso é um
avanço. Mas temos que avaliar o custo que isso representa. É um desafio
que as universidades enfrentam".
Vieira lembra que, além dos
problemas estruturais, há problemas de ordem pedagógica. "Os campi do
interior precisam ter mais cursos, para ampliar o portfólio. O aluno
quer mais opções de cursos. No Campus Sertão, só temos oito opções, e
mesmo assim são segregadas a turnos. Às vezes, o estudante tem vontade,
mas trabalha e não tem como fazer no horário em que o curso é oferecido.
Quando tem tempo, comumente à noite, não há transporte".
Outro
problema apontado por ele é a carência de servidores e professores. "A
forma como os cursos foram pactuados foi de uma forma reduzida. Temos
uma estrutura enxuta, o que dificulta a contratação de novos servidores e
professores. Esta é uma dificuldade que temos enfrentado. Nós temos uma
carência muito grande de contratação de professores. A estrutura
curricular é diferente da estrutura de Maceió".
O vice-reitor
finaliza dizendo que existe um projeto de expansão para o Litoral Norte,
mas ressalta que é necessário fazer um planejamento para evitar que os
erros se repitam. "Não adianta instalar um campus sem as condições
mínimas. É preciso corrigir os erros para poder dar oportunidades a quem
espera por elas", conclui.
Ufal enfrenta dificuldades no processo de interiorização do ensino FOTO: Arquivo/Gazetaweb |
Região Norte não conta com a atuação da universidade federal
Estudantes viajam em condições precárias FOTO: Cortesia |
A
região Norte é mais desassistida em termos de acesso ao ensino superior
em Alagoas. No local, o processo de interiorização da Universidade
Federal de Alagoas (Ufal) ainda engatinha. A chegada da Universidade
Aberta do Brasil (UAB) e de faculdades privadas de ensino à distância
minimizaram um pouco a carência, mas não o bastante.
Maragogi,
no Litoral Norte, é um exemplo da deficiência. Diariamente, cerca de
200 alunos rumam em viagens cansativas e arriscadas a Maceió, distante
130 quilômetros, ou cruzam a divisa com Pernambuco, em direção a
Palmares, a 86 quilômetros.
"A estrada para Palmares é estreita e
sem acostamento, muito perigosa. Mas, vale a pena a superação. Desejo um
emprego melhor, estabilidade financeira", argumenta o estudante de
Matemática, Anderson José da Silva, de 19 anos, que estuda na Faculdade
de Formação de Professores da Mata Sul (Famasul).
Darlene Macena
da Silva Wanderlei, de 20 anos, também estuda em Palmares e segue
diariamente até o município em um micro-ônibus cedido pela prefeitura
que os levaria à faculdade em terras pernambucanas. Ela cursa o 7º
período de Pedagogia. Sai de casa às 16h45 e só volta perto da
meia-noite, deixando os familiares aflitos, sempre à espera.
No
dia 30 de março, os alunos que estudam em Palmares denunciaram nas
redes sociais a superlotação do micro-ônibus do Programa Caminho da
Escola, que os levava à faculdade em Palmares. Naquela semana, o setor
de Transportes da prefeitura havia trocado o veículo de 29 assentos por
um de apenas 16 lugares para conduzir mais de 30 estudantes.
As
fotos postadas mostram alunos sentados no piso do ônibus e em pé. "As
imagens falam por si: futuros professores de Maragogi sendo obrigados a
passar por essas e outras situações desastrosas", comentou um dos
estudantes, em tom de desabafo.
O
diretor de Transportes da Secretaria Municipal de Educação, José
Gláucio Lins, garantiu que não há superlotação nos ônibus que levam
estudantes universitários a Maceió e a Palmares. De acordo com ele, o
problema que aconteceu com os estudantes da Famasul foi pontual e
resolvido no dia seguinte.
À
capital alagoana, o diretor informa que a prefeitura utiliza dois
ônibus do Programa Caminho da Escola, criado pelo governo federal para
garantir o acesso e a permanência dos estudantes matriculados na
educação básica da zona rural. E ainda faz a locação de um terceiro
ônibus para transportar os universitários.
Gláucio Lins
recorda que até a publicação da resolução de número 45, de 20 de
novembro de 2013, pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), era proibido o transporte de
estudantes universitários pelos ônibus do Caminho da Escola, que só
podiam conduzir alunos da rede básica.
Apesar de terreno, Ufal não tem data para construrir campus no litoral FOTO: Severino Carvalho |
No
início deste ano, a prefeitura de Porto Calvo oficializou a doação de
um terreno com 5,8 hectares, na Fazenda Santo Amaro. A área foi
incorporada ao patrimônio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) que
pretende construir ali o Campus Litoral.
O início das obras,
porém, é uma incógnita: vai depender da disponibilidade de recursos do
Ministério da Educação (MEC). O projeto inicial está orçado em R$ 46
milhões. A previsão é para a instalação de cinco cursos de nível
superior: três de Engenharia (Mecânica, Elétrica e Civil) e dois de
Licenciatura em Física e Matemática.
As autoridades políticas
pressentes à solenidade, porém, falaram que será preciso o engajamento
de toda a bancada federal alagoana para acelerar o início das obras,
diante da crise política e econômica que se instalou no País.
No
entanto, o estágio do projeto de instalação do Campus Litoral permanece
inalterado. A crise política e econômica também travou o lançamento de
novos editais para a realização de processo seletivo aos cursos do Polo
da Universidade Aberta do Brasil (UAB) de Maragogi.
"Os editais
foram suspensos. A previsão é que sejam retomados no segundo semestre ou
só no próximo ano", afirmou a coordenadora do Polo Maragogi, Ana
Cristina Cavalcante de Almeida Silva.
O Polo UAB Maragogi oferece
nove cursos em parceria com a Ufal, o Instituto Federal de Alagoas
(Ifal) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os cursos são da
modalidade à distância, com aulas presenciais aos finais de semana.
Uneal e Ifal contribuem para democratização do ensino superior
Uneal oferece atualmente 32 cursos, em seis cidades de AL FOTO: Divulgação |
Além
do processo de expansão de universidades federais, a ampliação de
cursos ofertados pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e pelo
Instituto Federal de Alagoas (Ifal) contribui para a popularização do
ensino superior no estado. As duas instituições oferecem, somadas,
graduações em 11 municípios.
"A Uneal oferece hoje 32 cursos de
graduação, entre licenciaturas e bacharelados. Os cursos são ofertados
em cinco campi no interior e um campus na capital. Há vagas para as
áreas de Ciências Contáveis, Administração, Pedagogia, Letras,
Geografia, História, Química, Matemática, Ciências Biológicas, Direito,
Ciências Biológicas, Zootecnia e Administração Pública", explicou a
assessoria de comunicação da instituição.
A universidade tem sede
em Arapiraca e atua em Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São
Miguel dos Campos, União dos Palmares e Maceió.
Já o Ifal tem
atuação nas cidades de Satuba, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios,
Arapiraca e, na modalidade EAD, os campi Maragogi, Santana do Ipanema e
São José da Laje. São ofertados cursos de licenciatura e de bacharelado
nas unidades.
"Desde 2008, quando os Centros Federais de Educação
Tecnológica (Cefets) passaram a ser denominados de Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), o foco na educação tecnológica
foi ampliado para a educação superior", explicou a instituição.
A
assessoria de comunicação do Ifal explicou ainda que há em processo de
elaboração de uma proposta de mestrado profissional e multidisciplinar
no campus Marechal Deodoro, com previsão para início no próximo ano.
Este será o primeiro mestrado ofertado pelo instituto.
Por Ascom Ufal
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