Alagoas: Sesau orienta sobre como proceder diante dos sintomas de H1N1
Alerta é sobre a forma grave da doença, quando é acrescentado o sintoma da falta de ar; esse paciente deve procurar de imediato uma unidade de saúde
Neste ano, a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza acontecerá no período de 30 e abril a 20 de maio de 2016 Fotos: Carla Cleto |
O
aumento do número de casos de influenza H1N1 voltou a chamar atenção
desde que foi registrado o surto da doença no Estado de São Paulo. Mas,
qual a diferença entre uma gripe comum e a influenza? A técnica do
Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau), Claudeane Nascimento, esclarece sobre a conduta que a população
deve adotar diante dos casos.
As
infecções causadas pelos vírus influenza, segundo a técnica da Sesau,
são sazonais e ocorrem especialmente nos meses mais frios, quando é
esperado um aumento da incidência das doenças respiratórias. De acordo
com Claudeane Nascimento, os principais sintomas são febre de início
súbito, tosse, dor de garganta, podendo ocorrer, ainda, vômito e
diarreia.
Prevenção -
Conforme listou Claudeane, é necessário adotar alguns hábitos que podem
contribuir para prevenir a doença, como a higienização das mãos após
consumir alimentos e a utilização de lenços descartáveis para higiene
nasal. Também é necessário usar a face interna do braço ao tossir para
não contaminar as mãos e transmitir às demais pessoas, evitar
aglomerados de pessoas e deixar os ambientes internos bem ventilados.
Foto: Olival Santos |
“É
necessário, ainda, evitar compartilhar copos, talhares ou objetivos
pessoais e deve-se procurar assistência médica se surgirem sintomas que
possam ser confundidos com as infecções pelo vírus influenza. E aos
primeiros sintomas, é necessário procurar uma unidade de saúde”, orienta
Claudeane Nascimento.
Já
para quem faz parte do grupo de risco, de acordo com o protocolo do
Ministério da Saúde, há recomendação de que o paciente receba o
medicamento Tamiflu. Quem não é grupo de risco, vai ficar sobre o
julgamento clínico, cabendo ao médico indicar se o paciente deve receber
a medicação para tratar a síndrome gripal”, explicou a técnica.
Dispneia -
O alerta da técnica da Sesau é sobre a forma grave da influenza, quando
é acrescentado o sintoma da falta de ar, conhecida como dispneia.
Claudeane informou que esse paciente deve procurar de imediato uma
unidade de saúde.
“O
objetivo da Sesau e do Ministério da Saúde é identificar o tipo de
vírus que está circulando”, apontou Claudeane. Por isso, a referência no
Estado de Alagoas, em caso de hospitalização, é o Hospital Escola
Hélvio Auto, localizado no Trapiche da Barra. Ela reforçou que “o
tratamento está disponível em toda rede básica, média e alta
complexidade do SUS para garantir um tratamento seguro e oportuno ao
paciente”.
Os
cuidados a serem tomados são os mesmos das doenças respiratórias.
Conforme esclareceu a técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a
vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas
para a prevenção da influenza grave e de suas complicações.
No
entanto, Claudeane lembra que a imunização é voltada apenas para o
grupo de risco, que são as crianças de seis meses a menores de cinco
anos, os adultos com 60 anos ou mais, as gestantes, puérperas de até 45
dias após o parto, trabalhadores da saúde, população indígena,
portadores de doenças crônicas, pessoas privadas de liberdade e
funcionários do sistema prisional.
A
vacinação contra a influenza pode ser encontrada nas unidades de saúde
apenas durante o período de campanha. “A vacina é anual porque a cada
ano esse vírus sofre uma mutação e, consequentemente, a vacina é
modificada”, justifica a técnica estadual.
Neste
ano, a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza acontecerá
no período de 30 e abril a 20 de maio de 2016, sendo 30 de abril, o dia
de mobilização nacional.“As pessoas devem procurar a unidade de saúde
no Dia D – o primeiro dia da campanha - e não deixar para última hora, o
que dificulta o processo de imunidade, que acontece apenas após 10 dias
da vacinação”.
Dados
Em
Alagoas, há registro de casos desde a pandemia de 2009, quando foram
confirmados 14. Em 2016, até a sexta-feira (1º), são 10 casos suspeitos
de Influenza, que aguardam a confirmação do Instituto Fiocruz, no Rio de
Janeiro, referência para o diagnóstico da doença no Brasil.
Por Blog Adalberto Gomes Notícias com Agência Alagoas
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