Paralisação: Escolas param contra a perda de direitos dos trabalhadores em Educação


Imagem Ilustrativa
Nos dias 15, 16 e 17 de março, as escolas públicas da rede básica de todo o país vão parar. A Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação e os sindicatos filiados de todo o país, prometem mobilizar a categoria para exigir dos Governos (Federal, Estaduais e Municipais), o respeito às leis e valorização da educação. Em Alagoas, o movimento é organizados pelo Sinteal.

Na pauta nacional, entre outros pontos, exigem o cumprimento da lei do piso do magistério, pedem o fim da terceirização e se colocam contra a entrega das escolas às Organizações Sociais (OSs). Em Alagoas, além de incorporar a pauta nacional, o Sinteal definiu pontos ligados à realidade local. Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, explica o quadro local. “A educação continua sendo negligenciada em nosso Estado. Nos foi prometida uma revolução na educação, e o que vimos até agora foi a falta de diálogo, e um aprofundamento na desvalorização dos trabalhadores e trabalhadoras da educação”, denunciou Consuelo.
Na rede estadual, a greve exige a convocação da reserva técnica do concurso de 2013, a retomada do programa de formação para funcionários de escola (profuncionário), defendem a manutenção de metas do Plano Estadual de Educação (PEE) que foram vetadas pelo Governador, e cobram uma real política salarial, que acabe com a prática de rateio.

As redes municipais pedem atualização dos Planos de Carreiras do Magistério, e a construção de Planos de Carreiras dos funcionários de Escola. Exigem também melhores condições de trabalho e política de formação continuada para todos os profissionais.

A programação da greve começa na manhã do dia 15/03, quando a direção do Sinteal vai protocolar um ofício com a pauta reivindicatória no Gabinete da Secretaria de Estado da Educação (SEE), seguida de panfletagem no Calçadão do Comércio. No segundo dia (16), será realizado um grande ato público em frente ao Tribunal de Justiça (Praça Deodoro).

E no último dia, a programação acontece em Arapiraca. Um grande ato público na antiga Praça da Prefeitura reúne trabalhadoras/es da educação de vários muncípios, além da caravana que sairá de Maceió, para dar visibilidade à greve no interior do estado.
Além de Arapiraca, outros municípios terão programação organizada pelos núcleos regionais do Sinteal, com debates, caminhadas e atos culturais.

Por Ascom Sinteal

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