Professores da Ufal decidem em assembleia pelo fim da greve
Assembleia aconteceu nesta quinta (24) na Ufal (Foto: Karina Dantas/G1)
Mesmo sem nenhum acordo de reajuste salarial garantido, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram, durante assembleia realizada nesta quinta-feira (24), pelo fim da greve, iniciada no dia 28 de maio.
A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria da
Associação dos Docentes da Ufal (Adufal). Na mesma assembleia, ficou
decidido que as aulas na instituição de ensino serão retomadas no dia 5
de outubro.
Ainda de acordo com a Adufal, o Comando Nacional de Greve deve se
reunir na próxima semana com representantes do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão para discutir sobre o reajuste salarial
requerido. Independente do que for acertado nessa reunião, já foi
decidido o retorno das atividades na Ufal.
A Adufal também informou que os professores irão convocar uma reunião
extraordinária com o Conselho Universitário (Consuni) para discutir
sobre o calendário acadêmico, como será feita a reposição de aulas para
dar celeridade à conclusão do semestre.
O professor Ronaldo Bispo diz que considera a decisão histórica e
extremamente positiva, uma vez que a Ufal tende a ser a primeira a
entrar em greve e a última a aceitar o fim dela.
"Dessa vez, vários colegas que perceberam o absurdo da greve
conseguiram reverter o quadro e deliberar o fim antes mesmo que o
Comando Nacional considerasse que isso deveria ser feito", relatou.
Servidores em greve
Outra assembleia foi realizada na terça-feira (22) onde os servidores da Ufal votaram a favor da proposta de reajuste salarial de 10,8% apresentada pelo governo federal, mas mantiveram a mobilização.
Outra assembleia foi realizada na terça-feira (22) onde os servidores da Ufal votaram a favor da proposta de reajuste salarial de 10,8% apresentada pelo governo federal, mas mantiveram a mobilização.
Segundo a representante do comando de greve da Ufal, Lenilda Luna, a
greve desta categoria está prestes a acabar, porém os servidores
aguardam as recomendações da Federação de Sindicatos de Trabalhadores
das Universidades Brasileiras (Fasubra).
Por G1 Alagoas
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