Amigos e familiares do pequeno Jonas Mateus se unem e montam campanha no Distrito do Piau em Piranhas para a realização de sua cirurgia


Jonas Mateus/ imagem arquivo familiar
Amigos e familiares do pequeno Jonas Mateus, de apenas 1 ano, decidiram unir forças para ajudá-lo em sua cirurgia e  tratamento contra uma luxação congênita bilateral em seu quadril. Com isso, família e amigos decidiram montar uma campanha com o objetivo de arrecadar dinheiro para que a criança  possa realizar a cirurgia para corrigir a luxação congênita   em seu quadril e custear as despesas do tratamento, a cirurgia custa  em torno de 15.200,00 reais e está prevista para acontecer no próximo dia 18 de novembro.

Para arrecadar o dinheiro para ajudar na cirurgia, será   realizada uma festa beneficente em prol do pequeno Jonas Matheus, no próximo domingo dia 13, às 17:00 horas no ginásio de esportes no Distrito  de Piau em  Piranhas, com entrada no valor de 10,00 reais. Atrações são:  Viny Soares, Doce Magia, Licinho e Bruno e Dj Serginho.

Em conversa com a nossa redação, os pais do pequeno Jonas Mateus,  Anderson José Almeida da Paz e Mariana Monteiro, que residem no Distrito do Piau em Piranhas, nos relatou a história de vida do  pequeno Jonas Mateus, que desde os primeiros meses  de vida vem lutando para poder corrigir uma luxação congênita no quadril da criança.

Para  receber doações das pessoas, uma conta poupança foi disponibilizada para que os interessados possam contribuir.

 Agência: 1135
Operação: 013
Conta poupança: 10561-8

Anderson José da Paz (pai de Jonas Mateus)

  Conheça um pouco da história do pequeno Jonas Mateus, de apenas um ano de idade.

 Ao nascer, a família notou pequenas diferenças nas perninhas do pequeno Jonas. Com isso, foram consultar uma pediatra de uma maternidade local, segundo ela o Jonas não possuía nenhum problema. No sexto dia de vida o pequeno Jonas Mateus, foi levado para  ser consultado com outra pediatra e ela também não notou nenhum problema. A partir daí, a família ficou confiante achando que a criança  de fato não tinha nenhum tipo de deficiência nas pernas. Ao passar dos meses  os pais do pequeno Jonas Mateus, observaram que ele tinha uma certa dificuldade em fazer os primeiros movimentos com as perninhas.

 Então, no oitavo mês os pais foram consultar outra pediatra e exames de imagens foram realizados. Através desses exames foram  notados que a criança  possuía uma diferença na perna esquerda. O resultado do exame constou que o quadril do Jonas estava luxado. A partir desse exame, os pais da criança foram  à Maceió a procura de um especialista do caso.  Nos exames o especialista fez o teste de Barlow e Ortolone. A partir daí ele notou que a luxação era bilateral, ou seja, os dois quadris estavam luxados e que ele precisava de uma cirurgia imediata.

Diante disso, dessa urgência,  o SUS (Sistema Único de Saúde), não possui estrutura física para o caso. Por conta disso, os pais da criança  procuraram um especialista particular, já que o caso se agrava ao passar do tempo. Nisso os pais da criança encontraram  outro especialista e uma nova consulta foi marcada, o médico então,  explicou o caso detalhadamente e ao examinar o Jonas, ele reafirmou que de fato precisava com urgência de uma cirurgia, e que essa cirurgia é  muito delicada, pois não poder ser realizada nas duas pernas ao mesmo tempo. Será feito primeiro em uma das pernas. Nisso, ficando engessadas por completo as duas. Depois vem o tratamento que será realizado  durante quatro (4) meses até a próxima cirurgia.

O orçamento para a cirurgia foi feita com o médico,  os custos para realizar a cirurgia é alto, de no mínimo 15.200,00 reais que será realizada no dia 18 de novembro.

 Entenda o que é  luxação congênita  do quadril

A luxação congênita do quadril (LCQ), também chamada displasia do quadril, ocorre quando uma criança nasce com um quadril instável devido a uma formação anormal da articulação durante as primeiras etapas do desenvolvimento fetal. Essa instabilidade piora quando a criança cresce. Em alguns casos, a articulação do quadril, que é do tipo bola e soquete, pode sofrer luxações periódicas quando a bola escapa para fora do soquete com o movimento. Às vezes, a luxação pode ser completa. De acordo com um artigo publicado em 2006 na revista American Family Physician, uma de cada 1000 crianças nasce com uma luxação do quadril. (Storer e Skaggs, 2006)

Causas e riscos

Em muitos casos, a causa da LCQ é desconhecida. Dentre os fatores contribuintes estão um baixo nível de líquido amniótico no útero, a apresentação pélvica (quando o quadril surge antes que a cabeça durante o parto) e uma história de casos semelhantes na família. O trabalho de parto também pode causar ou contribuir para a luxação congênita do quadril. É por isso que a doença é mais comum na primeira gravidez, quando o útero ainda não foi distendido.

A luxação congênita do quadril é mais comum em meninas. Entretanto, qualquer bebê pode nascer com a doença. Por isso os médicos examinam rotineiramente todos os recém-nascidos em busca de sinais de luxação do quadril e os pediatras continuam a examinar os quadris dos bebês durante o primeiro ano de vida.

Sintomas

A luxação congênita do quadril pode não apresentar nenhum sintoma. Por isso, médicos e enfermeiros fazem exames de rotina para investigar a presença do problema. Alguns dos sintomas de LCQ são:
pernas viradas para fora ou que pareçam ter tamanhos diferentes; amplitude de movimento limitada;  pregas desiguais nas pernas ou nádegas quando as pernas são esticadas e examinadas lado a lado; atraso no desenvolvimento motor grosso (sentar, engatinhar e caminhar).

Diagnóstico

O exame de LCQ é feito logo após o nascimento e durante o primeiro ano de vida. O exame físico é o método mais usado para identificar a doença. O médico realiza manobras delicadas nos quadris e nas pernas enquanto procura ouvir por cliques ou estalos que possam indicar a luxação. O exame consiste em dois testes: no teste de Ortalani, o médico faz força para cima com o quadril abduzido (deslocado para fora do corpo); no teste de Barlow, o médico faz força para baixo com o quadril aduzido (fechado em frente ao corpo). Só há necessidade de fazer esses testes nos primeiros três meses de vida. Em bebês e crianças maiores, os sinais observados durante um exame de rotina são pernas de tamanhos diferentes (se apenas um quadril for afetado), caminhar mancando e uma abdução limitada.

 Exames de imagem são usados para confirmar o diagnóstico de luxação congênita do quadril. Bebês com menos de 6 meses geralmente são examinados por ultrassonografia; acima dessa idade é usado o raio X.

Tratamento

Bebês diagnosticados antes dos 6 meses de idade costumam ser tratados com o suspensório de Pavlik. O suspensório pressiona a articulação, fazendo-a entrar no soquete. As pernas são presas ao suspensório na posição semelhante a uma rã, provocando a abdução do quadril. O bebê deve usar o suspensório durante seis a 12 semanas, conforme a idade e a gravidade do problema. O médico pode recomendar o uso do suspensório durante uma parte do dia ou durante o dia inteiro.

Se o tratamento com o suspensório de Pavlik não der resultado ou se a criança já for grande demais no momento do diagnóstico, pode ser necessária uma cirurgia. A cirurgia é realizada sob anestesia geral. O cirurgião poderá colocar o quadril no soquete (redução fechada) ou estender os tendões e remover outros obstáculos antes de posicionar o quadril (redução aberta). Depois que a articulação é posicionada, os quadril e pernas são engessados por no mínimo 12 semanas.

 Se a criança tiver 18 meses ou mais ou se não responder bem ao tratamento, pode ser necessário realizar a osteotomia femoral ou pélvica para reconstruir o quadril. Nesse procedimento, o cirurgião divide ou reconstrói a cabeça do fêmur (a bola da articulação do quadril) ou o acetábulo da pelve (o soquete).

 Perspectiva

Quando a LCQ é identificada cedo e pode ser tratada com um suspensório de Pavlik, é menos provável que haja necessidade de um tratamento mais complexo ou invasivo. Entre 80 e 95% dos casos identificados cedo são resolvidos com o uso do suspensório, dependendo da gravidade da doença. (Storer e Skaggs, 2006)

O êxito do tratamento cirúrgico é variável - alguns casos são resolvidos após um único procedimento, enquanto que outros precisam de muitas cirurgias e anos de monitoramento. Se a LCQ não for tratada adequadamente no início da infância, poderá resultar em artrite precoce e dor intensa no futuro.
Quando o tratamento para LCQ é bem sucedido, é provável que a criança precise continuar a consultar um ortopedista regularmente para garantir que a doença não ressurja com o crescimento.

Prevenção

Não é possível prevenir a luxação congênita do quadril. É importante levar o bebê a exames médicos regulares para que a doença possa ser identificada e tratada o mais rápido possível. Antes de deixar a maternidade, a mãe pode querer verificar se o o bebê foi examinado quanto a sinais de luxação do quadril.

Por Redação Blog Adalberto Gomes Notícias

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