Governador Renan Filho defende vaquejada como patrimônio cultural do Nordeste
Governador disse esperar que Judiciário reveja a decisão que considerou a prática ilegal no país
Imagem gogle |
No centro de uma polêmica desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) a
considerou ilegal, a prática da vaquejada recebeu o apoio do governador
Renan Filho (PMDB) nesse domingo (9). Em postagem nas redes sociais,
Renan afirmou que a "pega de boi" é um patrimônio cultural da região
Nordeste e que espera que o Judiciário reveja a decisão.
Segundo o
governador, a prática é uma "atividade recreativa" que virou "esporte" e
que tem os vaqueiros como "heróis". Além de ressaltar os aspectos
culturais da vaquejada, Renan Filho citou na postagem os benefícios
econômicos que a atividade gera, como a criação de postos de trabalho em
grandes eventos.
"Vaquejada é atividade recreativa e competitiva
que virou esporte e tem seus heróis, os vaqueiros mais corajosos e
hábeis. Sobretudo, vaquejada é festa em todos os cantos do Nordeste,
herdeira das antigas "pegas de boi" na caatinga. Ela precisa ser
preservada porque é um patrimônio cultural de Alagoas e de toda a região
nordestina. A vaquejada movimenta a economia com eventos de grande
porte, cria empregos e reúne famílias inteiras, dos avós às crianças, no
aplauso aos seus vaqueiros", publicou o governador por meio do
Facebook.
E acrescentou: "Vai daqui todo o nosso apoio aos
defensores da vaquejada, para que o Poder Judiciário reconsidere e
reconheça que o Nordeste e o Brasil têm direito de manter e preservar
essa bela tradição. Contem comigo, heróis da vaquejada @celsovitorio e
@juninhovitorio!!".
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, na
última quinta-feira (10), uma lei do estado do Ceará que regulamentava a
vaquejada. Por 6 votos a 5, os ministros do STF consideraram que a
atividade impõe sofrimento aos animais e que fere princípios
constitucionais de preservação do meio ambiente.
Por Gazeta Web
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