"Vítima do esquartejamento em Girau do Ponciano era inocente", afirma delegado Itamar Uchôa
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Delegado Itamar Uchôa Crédito: Reprodução / Internet
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Em uma entrevista ao Portal 7 Segundos, o
delegado de Polícia Civil, Itamar Uchôa, da Delegacia do município de
Girau do Ponciano, no Agreste de Alagoas, afirmou que a vítima do
esquartejamento, Geraldo dos Santos, de 46 anos, foi sacrificada ainda
viva e era inocente.
O delegado disse que o crime bárbaro foi esclarecido devido a
identificação de uma tatuagem na perna direita da acusada Thayse
Nascimento Duarte, com o nome de uma de suas filhas Ana Clara. A
tatuagem é vista durante o esquartejamento no Povoado Chã do Alecrim,
zona rural de Girau do Ponciano.
"Depois dos elementos presos e qualificados no interrogatório deles é
que ficou confirmado que a vítima era inocente. Ela foi retirada de
dentro de casa, sequestrada e levada para aquele local onde toda a
filmagem ocorreu e o esquartejamento dela em vida", revelou o delegado
Itamar Uchôa.
Segundo o delegado, as investigações apontaram a jovem Thayse
Nascimento Duante, de 19 anos, como a chefe e fez todo o planejamento do
homicídio dentro da casa dela e recrutou as demais pessoas que
participaram do esquartejamento de Geraldo dos Santos.
"A vítima não devia nada e foi retirada de casa às 2 e meia da madrugada", disse Itamar Uchôa.
Passagens pela polícia
Depois de serem autuados em flagrantes, os integrantes do bando da
Thayse foram investigados pela Polícia Civil. No relatório do Sistema
Eletrônico Policial (Sispol), o delegado Itamar Uchôa afirmou que os
presos já tinham passagens pela polícia.
Bismark - "Observamos que o Bismark já havia cumprido
três anos de prisão no presídio por roubo. E o irmão dele, o Ubirajara,
por furto. E a menor apreendida já responde aqui em Girau do Ponciano
pelo crime de homicídio também", declarou o delegado.
Taxista - "O taxista era a pessoa do aviãozinho e
antes da prisão ele se servia de todo o procedimento que ele tinha com a
amizade que tinha com a Thayse para distribuir a droga dentro de
Arapiraca, depois que ela recebia a droga dentro da casa dela", revelou
Itamar Uchôa.
O delegado encerrou a entrevista solicitando a ajuda da população à
Polícia Civil, denunciando qualquer tipo de informação pelo número 181.
"É de suma importância o apoio da população e nos ajuda nas
investigações. Quem ligar se coloca no anonimato, não se expõe e ajuda a
polícia para a gente fechar definitivamente esse caso", finalizou o
delegado Itamar Uchôa.
Por Sete Segundos
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