Aos 39 anos, mulher dá a luz ao 11º filho com a ajuda de policiais militares
Ela estava em casa quando sentiu as dores e o bebê começou a sair. Policiais militares, há dois meses na função, fizeram um parto pela 1ª vez.
Uma mulher de 39 anos teve o 11º filho, na manhã desta quinta-feira (21), em um parto feito às pressas por policiais militares na casa dela, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Após o susto, a mãe e o bebê passam bem.
Maria Edna dos Santos começou a sentir dores abdominais por volta das 7h, quando estava em casa, no Parque Bitaru. A mãe adotiva de Edna conta que a família estava prestes a levá-la para o hospital, mas não houve tempo. Um parente resolveu chamar os policiais militares que estavam na unidade móvel perto do local.
Policiais com o bebê Gabriel, Maria Edna e Josefa (Foto: Arquivo Pessoal)
Os soldados Danilo Cassiano, Tássia Gabriele Ferreira da Silva e Antonio Roque estavam embaixo do viaduto Mário Covas quando o rapaz avisou que a mulher estava em trabalho de parto precisando de ajuda. Eles foram até o local e, enquanto Antonio ficou no comando da viatura policial, Cassiano e Tássia correram para ajudar a grávida.
“Solicitamos o SAMU, mas antes de chegarem o bebê já começou a sair. A criança estava com as duas pernas para fora e a parte do abdômen. A avó tentando puxar já estava cansada. Eu coloquei as luvas de borracha e comecei a puxar. O crânio não saia e tive que puxar pelo pescoço devagar. A mãe estava fazendo muita força. Se não terminasse logo a criança ficaria sem oxigênio”, conta o policial Cassiano.
Por G1
Uma mulher de 39 anos teve o 11º filho, na manhã desta quinta-feira (21), em um parto feito às pressas por policiais militares na casa dela, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Após o susto, a mãe e o bebê passam bem.
Maria Edna dos Santos começou a sentir dores abdominais por volta das 7h, quando estava em casa, no Parque Bitaru. A mãe adotiva de Edna conta que a família estava prestes a levá-la para o hospital, mas não houve tempo. Um parente resolveu chamar os policiais militares que estavam na unidade móvel perto do local.
Policiais com o bebê Gabriel, Maria Edna e Josefa (Foto: Arquivo Pessoal)
Os soldados Danilo Cassiano, Tássia Gabriele Ferreira da Silva e Antonio Roque estavam embaixo do viaduto Mário Covas quando o rapaz avisou que a mulher estava em trabalho de parto precisando de ajuda. Eles foram até o local e, enquanto Antonio ficou no comando da viatura policial, Cassiano e Tássia correram para ajudar a grávida.
“Solicitamos o SAMU, mas antes de chegarem o bebê já começou a sair. A criança estava com as duas pernas para fora e a parte do abdômen. A avó tentando puxar já estava cansada. Eu coloquei as luvas de borracha e comecei a puxar. O crânio não saia e tive que puxar pelo pescoço devagar. A mãe estava fazendo muita força. Se não terminasse logo a criança ficaria sem oxigênio”, conta o policial Cassiano.
Policiais Cassiano, Tássia e Antonio (Foto: Mariane Rossi/G1)
“Não saí nenhum momento do lado dela. Eu já estava sem forças para
pegar. Eu fiquei nervosa, pedi socorro. Eu segurei as perninhas e ele
(policial) veio trazendo o bebê. Veio por Deus porque os pés da criança
estavam ficando roxos. Sou mãe de sete mas nunca vi uma coisa dessas.
Esse veio pela graça de Deus”, conta a avô da criança, a dona de casa
Josefa Cleide Ribeiro dos Santos.
Por volta das 8h15, o menino Gabriel nasceu de 39 semanas, com 2.770 quilos e 45,5 cm. A avô foi quem escolheu o nome do bebê após o parto feito em casa. “Gabriel porque pedi para São Gabriel me ajudar. É um santo que é um anjo, que fortaleceu a gente”, diz ela. O pai do menino, que não é casado com Edna, também viu o filho logo após o nascimento.
Por volta das 8h15, o menino Gabriel nasceu de 39 semanas, com 2.770 quilos e 45,5 cm. A avô foi quem escolheu o nome do bebê após o parto feito em casa. “Gabriel porque pedi para São Gabriel me ajudar. É um santo que é um anjo, que fortaleceu a gente”, diz ela. O pai do menino, que não é casado com Edna, também viu o filho logo após o nascimento.
Maria Edna dos Santos teve o 11º filho em casa (Foto: Mariane Rossi/G1)
A
ambulância do SAMU chegou logo depois, realizou todos os procedimentos e
levou a mãe e o bebê para a maternidade do Hospital São José. Gabriel
permanece na UTI Neonatal do hospital. Já Maria Edna, que já tem outros
10 filhos, está muito feliz e agradeceu a mãe adotiva e aos policiais
militares por terem a ajudado a trazer seu filho ao mundo.
PMs tiveram que realizar parto de bebê no litoral de
São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)
São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)
“Minha mãe foi tudo. Foi minha parteira. Depois chegaram os policiais e
terminaram de fazer o parto. Na hora da dor a gente não tem vergonha de
nada. Eu não conseguia ver nada, só ouvia as pessoas falando que estava
nascendo. Meu bebê está bem. Agora eu só quero levar ele para casa e
mais nada. Que Deus abençoe os policiais”, disse ela.
Os policiais Cassiano e Tássia são do interior de São Paulo e vieram em novembro para São Vicente para trabalhar na Operação Verão durante toda a temporada. A policial diz que nunca imaginou que iria ter que realizar um parto e agora já terá história para contar quando voltar para a cidade de Tupã, onde ela mora.
“Nos formamos há dois meses e foi a primeira ocorrência de impacto que a gente teve. A gente imagina outros tipos de serviço, mas esse surpreendeu. Tem coisa para contar. É gratificante e emocionante fazer isso. É uma vida que a gente ajudou a colocar no mundo”, finaliza.
Os policiais Cassiano e Tássia são do interior de São Paulo e vieram em novembro para São Vicente para trabalhar na Operação Verão durante toda a temporada. A policial diz que nunca imaginou que iria ter que realizar um parto e agora já terá história para contar quando voltar para a cidade de Tupã, onde ela mora.
“Nos formamos há dois meses e foi a primeira ocorrência de impacto que a gente teve. A gente imagina outros tipos de serviço, mas esse surpreendeu. Tem coisa para contar. É gratificante e emocionante fazer isso. É uma vida que a gente ajudou a colocar no mundo”, finaliza.
Policiais Militares se formaram há apenas dois meses e já realizaram parto (Foto: Arquivo Pessoal)
Por G1
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