Conheça a história da juíza Marcella Pontes da comarca de São José da Tapera
Juíza Marcella Ponte, imagem TJ/AL |
Quando iniciou o estágio na 9ª Vara Criminal de Maceió, em 2009,
Marcella Pontes, na época estudante de Direito, ainda não sabia que se
apaixonaria pela magistratura. Aprovada no último concurso para juiz do
Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), finalizado em 2016, Marcella não
pensou duas vezes em abrir mão do cargo de juíza em Goiás para assumir a
magistratura em Alagoas.
“É uma sensação indescritível. Quando
consegui ser aprovada no concurso do Tribunal de Justiça de Goiás a
alegria foi incrível, mas vir para casa e tomar posse no meu estado é
indescritível. É um presente de Deus que agradeço todos os dias”,
contou.
Juíza Marcella Pontes iniciou o estágio na 9ª Vara Criminal de Maceió, em 2009, e se apaixonou pela magistratura. Foto: Caio Loureiro |
Marcella se inscreveu para estagiária voluntária da 9ª
Vara Criminal após participar, também como voluntária, de um júri
popular na unidade. Cerca de um ano depois, participou da seleção de
estágio feita pela Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal), foi
aprovada em 6º lugar e conseguiu ser lotada no mesmo lugar em que já
estagiava.
“Eu digo que a
experiência de estágio é decisiva para tomar a decisão de que carreira
seguir, porque o ramo do Direito é bastante elástico e a gente tem
várias opções a escolher. Foi na 9ª Vara que me apaixonei pela
magistratura e, desde sempre, me empenhei para que um dia pudesse
alcançar esse cargo”, contou.
Depois da experiência como
estagiária, Marcella atuou como assessora da 9ª Vara Criminal da
Capital. Foi também assessora dos desembargadores José Carlos Malta
Marques e Domingos de Araújo Lima Neto.
No dia 8 de agosto deste
ano, Marcella Pontes concluiu o Curso de Formação Inicial de
Magistrados, realizado pela Esmal. No último dia 9 de agosto de 2017, assumiu a
titularidade da Comarca de São José da Tapera e passou a responder por
Cacimbinhas.
Emoção
Para a magistrada, o momento mais
emocionante após sua posse foi quando conduziu, ainda durante o curso
de formação, um júri popular da 9ª Vara Criminal da Capital, no mutirão
realizado no dia 7 de julho, no Centro Universitário Tiradentes (Unit).
“Eu
tive o privilégio de fazer o estágio com um magistrado excelente e de
conviver com uma equipe maravilhosa que me abraçou como família e também
profissionalmente. Então eu devo a eles literalmente toda a minha
formação jurídica. Como estagiária eu era tratada como uma profissional,
era respeitada e valorizada”, disse.
Juíza Marcella ao lado do juiz Geraldo Amorim e servidora Dalva Vasconcelos durante júri popular, na Unit. |
Perfil diferenciado
“Ela sempre foi muito esforçada, disciplinada e responsável. Eu acho
que são requisitos necessários para alcançar o sucesso”, destacou a
chefe de cartório da 9ª Vara Criminal da Capital, Dalva Amélia
Vasconcelos.Ainda segundo ela, a nova magistrada sempre apresentou
bastante interesse em aprender e, entre os estudantes que se
voluntariaram, naquela época, para estagiar na unidade, apenas Marcella
permaneceu.
“Sempre achei Marcella diferenciada, uma pessoa com
sede de alcançar outros patamares. A trajetória dela foi linda, uma
pessoa que chegou com muita luz, trazendo muita alegria e sapiência. Ela
tem aquela sede pelo saber e sempre precisava da gente para aprender um
pouco dessa parte burocrática. Ela tem uma simplicidade ímpar, pode
chegar aonde for, mas falará bem da gente e ficou fazendo parte da nossa
família. Hoje ela continua sendo da 9ª Vara, mesmo sendo magistrada em
outro lugar”, contou a chefe de cartório.
Magistrada se voluntariou como estagiária 9ª Vara Criminal da Capital, e cerca de um ano depois, participou da seleção de estágio da Esmal. |
Dalva Amélia também destacou que a unidade judiciária em que trabalha
costuma ter excelentes estagiários e, para ela, isso depende muito da
forma como o juiz Geraldo Amorim, conduzia os estudantes em formação.
“Acho que a nossa sorte de ter estagiários maravilhosos é por causa do
magistrado titular, porque ele tem a maior paciência, faz aquela
preleção toda que qualquer estudante de Direito fica fascinado pelo
Tribunal do Júri. Então, eles já vêm aqui querendo um algo a mais,
devido à condução dos julgamentos do juiz, a pessoa que ele é. Eu acho
que isso ajuda muito a virem aqui excelentes estagiários”, disse.
Atualmente,
o juiz Geraldo Amorim atua como auxiliar da Corregedoria-Geral da
Justiça de Alagoas. Na unidade judiciária, os estagiários ficam um dia
por semana trabalhando no cartório e nos outros dias participam
ativamente das atividades judiciárias, como tribunais do júri e
audiências.
Por Ascom TJ/AL
Um exemplo no qual me espelho, por querer também alcançar o que ela conseguiu. Porque minha vida não foi diferente da dela, claro que em menor escala e em outros setores.
ResponderExcluirLaelson B. Vilela