Desde agosto sem chuva, produtor de Dois Riachos pode abandonar atividade
Animais não resistem e morrem devido a sede e fome no Sertão de Alagoas
Foto: CPLA |
Na zona rural do município de Dois Riachos, especificamente na região da propriedade São Pedro, desde agosto de 2016 não há sinal de chuvas. São quase 100 dias em que os produtores de leite se veem obrigados a buscarem alternativas para alimentar o gado leiteiro e salvar seus trabalhos no campo. A última trovoada na região aconteceu exatamente no dia 31 de agosto de 2016.
“Para sobreviver aqui, só tendo coragem. Há seis anos estamos enfrentando essa falta de chuvas e condições climáticas do sertão, que inclusive, já chegou a bater os 51 graus”. O relato é do produtor de leite vinculado a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Marcos Antônio Ricardo.
Sem água o suficiente e os altos custos dos insumos para compor a alimentação do rebanho leiteiro, o pequeno produtor chegou a perder para os efeitos da seca dois de seus animais. Atualmente ele trabalha apenas com cinco em situação delicada de nutrição.
“Nós dávamos ração balanceada com sais minerais, água e ração – coisa que não estava tendo como manter- até que um dia cheguei no curral e encontrei dois animais mortos devido a sede e fome”, disse o pequeno produtor de leite tomado pela emoção e lágrimas.
Seu Marcos, assim como milhares de produtores de Alagoas, viu sua produção despencar dia após dia. Hoje, ele, no máximo, consegue extrair apenas 10 litros de leite por dia. Sem renda o suficiente para investir na produção, ele se encontra de mãos atadas e somente faturando “o necessário, com muito sufoco, para manter a família e a casa”.
Apesar de 2017, segundo a previsão, ser apontado como ano irregular com média de chuvas a continuarem influenciada por fenômenos climáticos, o produtor irá persistir na atividade.
“Com tamanha seca, o solo se torna muito improdutivo e já perdemos cerca de 50% da produção da palma, por exemplo. Estou decido trabalhar para melhorar a produção apenas até setembro. Se até lá não melhorar, eu e minha família iremos partir para outro lugar. Não sei fazer outra coisa. Infelizmente é questão de sobrevivência”, lamentou o produtor de leite que sustenta sua família com a remuneração do leite.
“Para sobreviver aqui, só tendo coragem. Há seis anos estamos enfrentando essa falta de chuvas e condições climáticas do sertão, que inclusive, já chegou a bater os 51 graus”. O relato é do produtor de leite vinculado a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Marcos Antônio Ricardo.
Sem água o suficiente e os altos custos dos insumos para compor a alimentação do rebanho leiteiro, o pequeno produtor chegou a perder para os efeitos da seca dois de seus animais. Atualmente ele trabalha apenas com cinco em situação delicada de nutrição.
“Nós dávamos ração balanceada com sais minerais, água e ração – coisa que não estava tendo como manter- até que um dia cheguei no curral e encontrei dois animais mortos devido a sede e fome”, disse o pequeno produtor de leite tomado pela emoção e lágrimas.
Seu Marcos, assim como milhares de produtores de Alagoas, viu sua produção despencar dia após dia. Hoje, ele, no máximo, consegue extrair apenas 10 litros de leite por dia. Sem renda o suficiente para investir na produção, ele se encontra de mãos atadas e somente faturando “o necessário, com muito sufoco, para manter a família e a casa”.
Apesar de 2017, segundo a previsão, ser apontado como ano irregular com média de chuvas a continuarem influenciada por fenômenos climáticos, o produtor irá persistir na atividade.
“Com tamanha seca, o solo se torna muito improdutivo e já perdemos cerca de 50% da produção da palma, por exemplo. Estou decido trabalhar para melhorar a produção apenas até setembro. Se até lá não melhorar, eu e minha família iremos partir para outro lugar. Não sei fazer outra coisa. Infelizmente é questão de sobrevivência”, lamentou o produtor de leite que sustenta sua família com a remuneração do leite.
Por Ascom CPLA
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