Depois de quatro anos, cirurgias cardiopediátricas são realizadas em AL
Daniele e o cardiologista José Wanderley Neto, após cirurgia
bem-sucedida. Garota terá agora vida normal; na sequência, o pequeno
Luiz Guilherme nos braços do pai que comemora restabelecimento do filho
Após quatro anos sem dispor do Serviço de Cardiopediatria, Alagoas
volta a contar com um programa integral para atender crianças e
adolescentes cardiopatas, que vai do diagnóstico e acompanhamento
ambulatorial até a realização de cirurgias cardíacas. Há quatro meses
implantado, graças à nova gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau),
foi realizada a primeira cirurgia. Daniele Santos, 13 anos, foi operada
pelo cardiologista José Wanderley Neto, referência da cardiologia
nacional.
Acometida por uma deficiência denominada de insuficiência da válvula mitral, Daniele Santos foi submetida à cirurgia no Hospital do Coração de Alagoas (HCOR/AL), mantido pela Fundação Cordial, que firmou termo de cooperação técnica com a Sesau para implantar o Serviço de Cardiopediatria, uma antiga reivindicação dos alagoanos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, considerado um sucesso pelo cardiologista José Wanderley Neto, irá possibilitar que Daniele, residente em Atalaia, volte a ter uma vida normal.
“Realizamos um procedimento que não irá necessitar de uma nova cirurgia para substituir a válvula do coração da Daniele, cujo problema foi desencadeado por uma orofaringe, causada por um streptococcus, que acabou atingindo a válvula mitral e danificando-a. A cirurgia foi um sucesso e finalmente damos mais um passo para reestruturarmos o Serviço de Cardiopediatria em Alagoas”, destacou o cardiologista José Wanderley Neto.
Sonho Realizado
E quatro dias após passar pela cirurgia, Daniele Santos já dá sinais de que sua saúde está restabelecida. Isso porque, a menina que cansava ao caminhar no percurso de sua residência até a escola – o que fez deixar de frequentar as aulas – hoje já respira aliviada. “Antes, até para dormir tinha dificuldade e, muitas vezes, ficava sentada na cama, porque não conseguia ficar deitada”, comemorou a paciente, ao lado da mãe, Francisca da Silva.
Acometida por uma deficiência denominada de insuficiência da válvula mitral, Daniele Santos foi submetida à cirurgia no Hospital do Coração de Alagoas (HCOR/AL), mantido pela Fundação Cordial, que firmou termo de cooperação técnica com a Sesau para implantar o Serviço de Cardiopediatria, uma antiga reivindicação dos alagoanos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, considerado um sucesso pelo cardiologista José Wanderley Neto, irá possibilitar que Daniele, residente em Atalaia, volte a ter uma vida normal.
“Realizamos um procedimento que não irá necessitar de uma nova cirurgia para substituir a válvula do coração da Daniele, cujo problema foi desencadeado por uma orofaringe, causada por um streptococcus, que acabou atingindo a válvula mitral e danificando-a. A cirurgia foi um sucesso e finalmente damos mais um passo para reestruturarmos o Serviço de Cardiopediatria em Alagoas”, destacou o cardiologista José Wanderley Neto.
Sonho Realizado
E quatro dias após passar pela cirurgia, Daniele Santos já dá sinais de que sua saúde está restabelecida. Isso porque, a menina que cansava ao caminhar no percurso de sua residência até a escola – o que fez deixar de frequentar as aulas – hoje já respira aliviada. “Antes, até para dormir tinha dificuldade e, muitas vezes, ficava sentada na cama, porque não conseguia ficar deitada”, comemorou a paciente, ao lado da mãe, Francisca da Silva.
Para a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, a
implantação do Serviço de Cardiopediatria representa um avanço para o
SUS em Alagoas e comprova o compromisso da atual gestão com oferta de
serviços públicos de qualidade. “Apenas trabalhando sério conseguimos
chegar até os nossos objetivos. Posso afirmar que o propósito do
governador Renan Filho e o meu é assegurar o acesso dos alagoanos à
saúde pública de qualidade, na qual todos disponham de serviços ágeis,
eficientes e humanizados”, afirmou a gestora da saúde estadual.
Balanço
Nos últimos quatro meses, não foi apenas a vida da atalaiense Daniele Santos que mudou para melhor, graças ao Serviço de Cardiopediatria implantado pela nova gestão da Sesau. Além dela, outros oito alagoanos já foram beneficiados com cirurgias e cinco novos procedimentos já estão agendados. De acordo com o cronograma estabelecido, até o final de 2015 será realizada uma cirurgia semanalmente, passando para duas no próximo ano.
Mas o também cardiologista Ricardo César explica que o Serviço de Cardiopediatria estará totalmente estruturado em quatro anos, uma vez que o Estado ainda está implantando toda a infraestrutura e tecnologia necessárias para atender a todas as crianças cardiopatas. Isso porque, neste primeiro momento, os neonatais, que têm até um ano de idade, serão operados em hospitais localizados em Pernambuco, São Paulo e Ceará, conveniados ao Hospital do Coração de Alagoas.
Serviço atende portador de plano de saúde
Sem fazer distinção de nenhuma criança, o Serviço de Cardiopediatria implantado pelo Governo de Alagoas e a nova gestão da Sesau têm beneficiado a todas as crianças alagoanas, inclusive aquelas que possuem planos de saúde. Situação vivenciada pelo pequeno Luiz Guilherme Carvalho, que completou o primeiro ano de vida no último dia 3 de agosto.
Vítima de Pentalogia de Fallot, cardiopatia congênita complexa, que deixa os lábios e unhas roxeados, o menino foi um dos beneficiados pelo Serviço de Cardiopediatria e agora se desenvolve satisfatoriamente. Diagnosticado com a doença cardíaca horas após o nascimento, a criança ficou durante 26 dias internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Maceió.
Balanço
Nos últimos quatro meses, não foi apenas a vida da atalaiense Daniele Santos que mudou para melhor, graças ao Serviço de Cardiopediatria implantado pela nova gestão da Sesau. Além dela, outros oito alagoanos já foram beneficiados com cirurgias e cinco novos procedimentos já estão agendados. De acordo com o cronograma estabelecido, até o final de 2015 será realizada uma cirurgia semanalmente, passando para duas no próximo ano.
Mas o também cardiologista Ricardo César explica que o Serviço de Cardiopediatria estará totalmente estruturado em quatro anos, uma vez que o Estado ainda está implantando toda a infraestrutura e tecnologia necessárias para atender a todas as crianças cardiopatas. Isso porque, neste primeiro momento, os neonatais, que têm até um ano de idade, serão operados em hospitais localizados em Pernambuco, São Paulo e Ceará, conveniados ao Hospital do Coração de Alagoas.
Serviço atende portador de plano de saúde
Sem fazer distinção de nenhuma criança, o Serviço de Cardiopediatria implantado pelo Governo de Alagoas e a nova gestão da Sesau têm beneficiado a todas as crianças alagoanas, inclusive aquelas que possuem planos de saúde. Situação vivenciada pelo pequeno Luiz Guilherme Carvalho, que completou o primeiro ano de vida no último dia 3 de agosto.
Vítima de Pentalogia de Fallot, cardiopatia congênita complexa, que deixa os lábios e unhas roxeados, o menino foi um dos beneficiados pelo Serviço de Cardiopediatria e agora se desenvolve satisfatoriamente. Diagnosticado com a doença cardíaca horas após o nascimento, a criança ficou durante 26 dias internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Maceió.
Como o Serviço de Cardiopediatria não existia em Alagoas, inclusive na
iniciativa privada, o pai do garoto, Luiz Alexandre de Carvalho, decidiu
fazer um plano de saúde para o filho. No entanto, segundo relatou,
devido à pré-existência da doença e a carência do convênio firmado com
uma operadora particular, a cirurgia não pode ser realizada.
“Além deste empecilho do plano de saúde, meu filho nasceu prematuro e só pesava 1.700 kg, o que inviabilizava a realização da cirurgia. Eu e minha esposa ficamos desesperados, porque o procedimento só poderia ser feito quando o Luiz Guilherme chegasse aos 6 kg. Devido ao problema de saúde, ele tinha dificuldade para pegar peso e isso nos angustiava demais. Às vezes, eu acordava para ver se meu filho estava respirando”, recorda, emocionado.
Em abril deste ano, graças à implantação do Serviço de Cardiopediatria, Luiz Guilherme foi transferido para o Hospital Português, na capital pernambucana, onde foi submetido ao procedimento cirúrgico. Mesmo sem atingir o peso ideal para a realização da cirurgia, os médicos decidiram pela realização do procedimento, devido à gravidade da doença, que fazia seu coraçãozinho bater 253 vezes por minuto, quando o normal para a sua idade seria 150.
Após quatro meses, completados no último dia 16 de agosto, o pequeno Luiz Guilherme ganhou quase 5 kg e o pai comemora orgulhoso a recuperação rápida do filho. “O desenvolvimento dele é impressionante. Antes da cirurgia ele não conseguia sustentar a cabeça. Agora só temos que realizar a revisão a cada seis meses e ajudá-lo a ter uma vida normal, trabalhando para que ele seja feliz, porque é isso que todo pai deseja a um filho”, salientou emocionado Luiz Alexandre de Carvalho.
“Além deste empecilho do plano de saúde, meu filho nasceu prematuro e só pesava 1.700 kg, o que inviabilizava a realização da cirurgia. Eu e minha esposa ficamos desesperados, porque o procedimento só poderia ser feito quando o Luiz Guilherme chegasse aos 6 kg. Devido ao problema de saúde, ele tinha dificuldade para pegar peso e isso nos angustiava demais. Às vezes, eu acordava para ver se meu filho estava respirando”, recorda, emocionado.
Em abril deste ano, graças à implantação do Serviço de Cardiopediatria, Luiz Guilherme foi transferido para o Hospital Português, na capital pernambucana, onde foi submetido ao procedimento cirúrgico. Mesmo sem atingir o peso ideal para a realização da cirurgia, os médicos decidiram pela realização do procedimento, devido à gravidade da doença, que fazia seu coraçãozinho bater 253 vezes por minuto, quando o normal para a sua idade seria 150.
Após quatro meses, completados no último dia 16 de agosto, o pequeno Luiz Guilherme ganhou quase 5 kg e o pai comemora orgulhoso a recuperação rápida do filho. “O desenvolvimento dele é impressionante. Antes da cirurgia ele não conseguia sustentar a cabeça. Agora só temos que realizar a revisão a cada seis meses e ajudá-lo a ter uma vida normal, trabalhando para que ele seja feliz, porque é isso que todo pai deseja a um filho”, salientou emocionado Luiz Alexandre de Carvalho.
Por Blog Adalberto Gomes Notícias com informações da Agência Alagoas.
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