Municípios alagoanos cancelam grandes festas de São João
Pequenas manifestações culturais vão marcar os festejos esse ano
Foto: Divulgação |
Para não deixar a tradição morrer, grande parte dos prefeitos alagoanos resolveu dar ênfase ao São João tradicional e cancelar grandes shows. Quadrilhas juninas e os trios de forró devem animar a população. Uma pesquisa realizada com os gestores pela Associação dos Municípios Alagoanos, constatou que a maioria dos prefeitos entrevistados afirmou que não vai realizar grandes festas.
A orientação é do Tribunal de Contas de Alagoas, que recomenda os gestores a não aplicação dos recursos públicos em atividades juninas, com contratação de trios elétricos, montagem de palco e demais estruturas de grande porte. Segundo o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, Marcelo Beltrão, com a receita cada vez menor, os prefeitos precisam ficar atentos com a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano de final de mandato. É preciso cortar os gastos com supérfluo para dar conta dos compromissos, como educação e saúde.
“Constitucionalmente os municípios são obrigados a aplicar 15% do orçamento em saúde e hoje se gasta em média 22%, em Arapiraca, por exemplo, se gasta mais de 33%. A mesma coisa acontece com a educação que devíamos aplicar 25% e na prática já passa de 30%”, afirmou Beltrão. “Muitas vezes a população não compreende, mas o orçamento não nos permite grandes contratações”, completou o presidente da AMA.
A orientação é do Tribunal de Contas de Alagoas, que recomenda os gestores a não aplicação dos recursos públicos em atividades juninas, com contratação de trios elétricos, montagem de palco e demais estruturas de grande porte. Segundo o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, Marcelo Beltrão, com a receita cada vez menor, os prefeitos precisam ficar atentos com a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano de final de mandato. É preciso cortar os gastos com supérfluo para dar conta dos compromissos, como educação e saúde.
“Constitucionalmente os municípios são obrigados a aplicar 15% do orçamento em saúde e hoje se gasta em média 22%, em Arapiraca, por exemplo, se gasta mais de 33%. A mesma coisa acontece com a educação que devíamos aplicar 25% e na prática já passa de 30%”, afirmou Beltrão. “Muitas vezes a população não compreende, mas o orçamento não nos permite grandes contratações”, completou o presidente da AMA.
Por Ascom AMA
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