Vazão do Baixo São Francisco será elevada para 800 m³/s nesta sexta-feira, 11
Rio São Francisco na cidade de Penedo/AL/Imagem Adalberto Gomes |
A vazão defluente no Baixo São Francisco será elevada a partir desta sexta-feira (11 de janeiro) do patamar atual de 700 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 800 m³/s. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (7 de janeiro), durante reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF), e transmitida por videoconferência para os estados da bacia.
O aumento da vazão estava previsto para acontecer a partir do dia 22, mas foi antecipado em atendimento ao pedido formulado pela Prefeitura de Penedo (AL), com vistas a garantir a navegabilidade durante a festa centenária de Bom Jesus dos Navegantes. A medida também contou com a satisfação do governo de Sergipe, que já vinha pleiteando a elevação da defluência.
O superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim, explicou que a medida se tornou possível em virtude do cenário de conforto do rio, mas alertou que a situação não está totalmente normalizada. O vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Maciel Oliveira, ressaltou que o aumento da vazão, nesse momento, tem uma importância significativa pelo fato de ser, este, o período de reprodução das espécies lacustres.
O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, apresentou informações importantes durante a reunião. Miranda lembrou que os impactos na região do Baixo São Francisco foram muito severos no período da forte crise hídrica que atingiu a bacia do Velho Chico nos últimos seis anos. “E o aumento da vazão é o mínimo que pode ser feito para a recomposição da biodiversidade”, disse. “Além disso, o Baixo sofre fortemente com a intrusão salina”, acrescentou Miranda.
O presidente do Comitê aproveitou a oportunidade para defender o aprofundamento dos estudos com vistas a entender os impactos provocados pela intrusão salina. “E o CBHSF fez uma grande reunião com vistas a criar uma rede de monitoramento da qualidade da água. Existe um acordo com a ANA para dar início a esse processo de forma efetiva. O CBHSF já iniciou esse processo, através das tratativas, e agora é o momento de efetivar esses entendimentos. Iremos visitar a presidente da ANA para viabilizarmos a questão”, disse Anivaldo Miranda.
Ainda durante a reunião, a equipe técnicas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou a projeção quanto ao registro de chuvas na bacia do São Francisco para os próximos dias. A perspectiva é que a precipitação seja praticamente nula durante esse mês.
O acompanhamento dos reservatórios aponta para o acúmulo de 55% de volume útil no reservatório de Três Marias, em Minas Gerais; de 35% em Sobradinho, na Bahia e de 30% em Itaparica, em Pernambuco. A próxima reunião da ANA com o mesmo objetivo acontecerá no dia 21, a partir das 10h, horário de Brasília.
O aumento da vazão estava previsto para acontecer a partir do dia 22, mas foi antecipado em atendimento ao pedido formulado pela Prefeitura de Penedo (AL), com vistas a garantir a navegabilidade durante a festa centenária de Bom Jesus dos Navegantes. A medida também contou com a satisfação do governo de Sergipe, que já vinha pleiteando a elevação da defluência.
O superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim, explicou que a medida se tornou possível em virtude do cenário de conforto do rio, mas alertou que a situação não está totalmente normalizada. O vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Maciel Oliveira, ressaltou que o aumento da vazão, nesse momento, tem uma importância significativa pelo fato de ser, este, o período de reprodução das espécies lacustres.
O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, apresentou informações importantes durante a reunião. Miranda lembrou que os impactos na região do Baixo São Francisco foram muito severos no período da forte crise hídrica que atingiu a bacia do Velho Chico nos últimos seis anos. “E o aumento da vazão é o mínimo que pode ser feito para a recomposição da biodiversidade”, disse. “Além disso, o Baixo sofre fortemente com a intrusão salina”, acrescentou Miranda.
O presidente do Comitê aproveitou a oportunidade para defender o aprofundamento dos estudos com vistas a entender os impactos provocados pela intrusão salina. “E o CBHSF fez uma grande reunião com vistas a criar uma rede de monitoramento da qualidade da água. Existe um acordo com a ANA para dar início a esse processo de forma efetiva. O CBHSF já iniciou esse processo, através das tratativas, e agora é o momento de efetivar esses entendimentos. Iremos visitar a presidente da ANA para viabilizarmos a questão”, disse Anivaldo Miranda.
Ainda durante a reunião, a equipe técnicas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou a projeção quanto ao registro de chuvas na bacia do São Francisco para os próximos dias. A perspectiva é que a precipitação seja praticamente nula durante esse mês.
O acompanhamento dos reservatórios aponta para o acúmulo de 55% de volume útil no reservatório de Três Marias, em Minas Gerais; de 35% em Sobradinho, na Bahia e de 30% em Itaparica, em Pernambuco. A próxima reunião da ANA com o mesmo objetivo acontecerá no dia 21, a partir das 10h, horário de Brasília.
Por Ascom CBHSF
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