Mata Grande comemora 180 anos de emancipação política neste sábado (18)

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O município de Mata Grande, localizado no alto sertão alagoano, está comemorando  neste sábado (18), seus 180 anos de Emancipação Política. O município com aproximadamente  25.589 habitantes, segundo aponta  o Instituto Brasileiro de Pesquisa (IBGE).

O nome de Mata Grande veio de fato de ter a povoação sido edificada junto à serra do mesmo nome e que é coberta de uma vasta fértil e verdejante mata.

O povoamento do núcleo que deu origem à atual cidade de Mata Grande teve início em 1791, quando por escritura de doação, João Gonçalves Teixeira e sua mulher, Maria Luiza, doavam uma parte de terra, denominada Cumbe, situada nas Matas de Santa Cruz, para aí edificada uma capela sob a invocação Nossa Senhora da Conceição.


Cumbe, situada nas Matas de Santa Cruz, foi então a primeira denominação e ainda, hoje, é o nome de uma fonte que abastece a cidade e ao contraforte da Serra da Onça.

De acordo, ainda com a escritura acima citada, sabe-se que João Alves Teixeira instalou uma fazenda de gado que constituiu o primeiro núcleo de população o qual estava localizado onde se encontra hoje a cidade de Mata Grande. João Gonçalves erigiu, logo abaixo de sua residência, uma capelinha de taipa que, como era de praxe, servia também de cemitério, ao lado esquerdo do prédio de um grupo escolar. Ergueu em frente, grande cruz de madeira, feita ao tronco de enorme maçarandubeira ali existente. Dessa árvore de gigantesco porte, herdou o arraial o nome de Mata do Pau Grande.


Escrituras de 1808, documentam-lhe o nome de Mata do Pau Grande, de freguesia de Nossa Senhora da Saúde de Tacaratu. Sua denominação passou a ser Mata Grande em 1835.

Em 18 de março de 1837, por resolução provincial nº 18, foi Mata Grande elevada a categoria de vila e freguesia, com a condição de seus habitantes construírem a Casa da Câmara e uma cadeia pública, exigência revogada em 1838, pela Lei nº 3 de 22 de janeiro, em virtude de ter a Lei orçamentária da Província destinada certa quantia à construção dos aludidos edifícios. Perdeu as prerrogativas de vila, pela Lei nº 43, de 4 de maio de 1846, sendo incorporado a Traipu. Seis anos depois, por meio da Lei 197 de 28 de julho de 1852, adquiriu novamente. Tomou o nome de Paulo Afonso pela Lei nº 516, de 30 de abril de 1870, sancionada pelo presidente José Bento da Cunha Figueiredo, quando território abrangia a famosa Cachoeira de Paulo Afonso.


A Lei nº 328, de cinco de junho de 1902, assinada por Euclides Vieira Malta, governador do estado, elevou à categoria da cidade, conservando o nome de Paulo Afonso. Em 25 de maio de 1929, voltou a denominação de Mata Grande, por terem cassado, com a criação do município de Água Branca, os motivos de ordem histórica e geográfica que lhe deram o nome de Paulo Afonso.

Do seu território foram desmembrados os municípios de Pão de Açúcar em 1854 e Água Branca em 1875. É comarca da 1ª entrância abrangendo ainda os termos judiciários de Canapi e Inhapi que em até 1962 foram distritos de Mata Grande, sendo nessa época elevados à condição de municípios. O quadro de divisão administrativa do Estado, focaliza o Município composto de apenas um distrito, o da sede.

Além de histórica, Mata Grande guarda belezas como a já citada Serra Da onça que vira ponto turístico na semana santa pois em seu topo existe uma pequena capela como também a bela vista que a altura em que a serra se encontra proporciona, já é uma rotina para toda a população dos mais novos aos mais velhos realizam essa subida.

Por Blog Adalberto Gomes Notícias

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