Alagoas participa de greve geral da educação a partir do dia 15
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Foto: Divulgação |
Reivindicando direitos para trabalhadoras e trabalhadores da
educação da rede pública de ensino básico, está sendo preparada para o
próximo dia 15 de março uma greve nacional da educação. Em Alagoas,
organizada pelo Sinteal, a categoria fez assembleia no dia 8 de março, e
preparou intensa programação local para os primeiros dias de greve.
Na
pauta principal, a luta contra a reforma da previdência e a exigência
do cumprimento do piso do magistério. Consuelo Correia, presidenta do
Sinteal, explica a definição da pauta. “O país vive um momento de
retrocesso, e nós estamos lutando para que nossos direitos já
conquistados sejam mantidos. Se for aprovada esta reforma, as
professoras levarão até 15 anos a mais para chegar à aposentadoria, isso
sem falar na idade mínima que pode aumentar ainda mais esse tempo”,
disse a dirigente.
Servidores
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) também decidiram por realizar
a greve durante uma assembleia na manhã da última quinta-feira, 9, no
auditório da reitoria.
Na extensa programação de atividades
de greve, na capital e no interior, com atos públicos, seminários,
panfletagem e audiência pública. O Sinteal e o Sintufal prometem colocar
em evidência e debater com a sociedade os temas da educação pública e
da reforma da previdência. O início da greve será marcado por um grande
ato público no Centro de Maceió, saindo da Praça dos Martírios, mas a
programação começou antes, com mobilizações, e seminários desde o dia 09
de março.
Além das pautas nacionais, em Alagoas o Sinteal cobra
respeito à database dos trabalhadores da educação da rede estadual, que
até agora não receberam reajuste de 2016 (que deveria ter sido
implantado em maio), e valorização dos profissionais da educação nas
redes municipais.
Por Ascom Sinteal e Sintufa
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