Agosto Lilás: população de Major Izidoro recebe orientações e serviços gratuitos

Juíza Marcella Pontes fala ao público no auditório do Fórum de Major Izidoro. Foto: Caio Loureiro.
Em mais uma atividade do Agosto Lilás no Judiciário de Alagoas, o Fórum de Major Izidoro, sertão de Alagoas, teve um dia de conscientização e serviços gratuitos para a população. A juíza Marcella Pontes Garcia, titular da Comarca, convidou representantes dos três poderes para dar palestras sobre como prevenir e denunciar a violência doméstica.

Entre os temas abordados nesta quinta-feira (29), elencou-se os indícios de relacionamento abusivo. “A partir desse relacionamento abusivo, a gente tem inúmeros casos de ameaças, agressões, e que infelizmente culminam no feminicídio”, explica a magistrada.

Para a professora Joelma Viana, que acompanhou as exposições, o conhecimento ajuda a aumentar a confiança no poder público. “A gente percebe que muitas pessoas estão sofrendo e não estão pedindo ajuda, por medo. Essa palestra é muito importante porque vai encorajar essas pessoas. Tem a lei e muitas pessoas não sabem, ou até sabem, mas pensam que não vai funcionar”.

A auxiliar de enfermagem Ana Maria Andrade espera poder compartilhar o que aprendeu. “A gente trabalha na saúde e passa para os colegas, as vizinhas. No momento que a gente vê uma situação, a gente passa melhor as informações”.

“O combate tem que começar com as pessoas informadas”, ressalta Marcella Pontes. “Além das informações, estamos proporcionando para elas serviços que servem como empoderamento, para que elas sintam que os poderes públicos estão aqui para efetivar os seus direitos”.

Quem esteve no Fórum nesta manhã teve acesso gratuito a testes rápidos de HIV, Siflis, hepatite B e C, e medição de glicemia, além de serviços de beleza. A programação foi possível graças a parcerias com as Secretarias municipal e estadual de Saúde, Secretaria estadual da Mulher, Ministério Público e Defensoria Pública estaduais e Polícia Militar.

“Isso representa a união de forças entre os poderes, o trabalho de mãos dadas que a gente precisa fazer para efetivamente combater a violência doméstica”, avalia a juíza Marcella Pontes.

Por TJ/AL

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