Morre Gil Gomes aos 78 anos em São Paulo
Gil Gomes morreu aos 78 anos/Imagem R7 |
Gil Gomes morreu aos 78 anos, nesta terça-feira, 16, em São Paulo. O
ex-repórter policial passou mal na segunda-feira, 17, e foi encaminhado
desacordado ao Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista, mas
não resistiu. A informação foi confirmada pela família do jornalista.
Gil
era portador de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença
degenerativa que o fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de
se mover e sofrer com tremores. O jornalista era casado com Eliana
Izzo, sua segunda mulher, com quem teve duas filhas — Flávia e
Nathalie.
Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a escritora Ana
Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três filhos: Daniel, Vilma
e Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma hepatite C. O
jornalista também deixou quatro netos. Gil Gomes se tornou um dos
grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no
jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua carreira na extinta
Rádio Marconi, na década de 1960.
Entre os anos 1991 e 1997, Gil
conquistou o grande público na televisão ao integrar o time de
repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT. Na ocasião, ele
chamou a atenção por conta da linguagem popular e da dramatização que
fazia para narrar as reportagens sobre crimes.
As aparições de
Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia com a mão.
Em 1999, o ex-repórter participou da Escolinha do Barulho, da RecordTV e
também comandou um programa na Rádio Tupi.
O jornalista
descobriu o Mal de Parkinson em 2005 e ficou afastado da televisão por
12 anos para tratar a doença. Em 2016, ele voltou ao trabalho quando
recebeu o convite de um empresário, dono de uma farmácia, para comentar
um programa patrocinado por uma rede de farmácias.
Na época, em
entrevista ao R7, Gil comemorou o retorno. "Esse trabalho está me
fazendo muito bem. Melhorou minha cabeça, meu entusiasmo, minha vontade
de viver. Eu andava cabisbaixo, estive arrasado. Minhas pernas estão
boas, mas não saia da poltrona." Na mesma reportagem, ele também
declarou que tinha vontade de trabalhar até o último dia de vida. "Quero
continuar trabalhando, honrar o nome que tive, o nome que tenho e o
nome que terei. Eu sou forte."
Por R7
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