Quase 100 agricultores são atendidos pela Emater às margens do Canal do Sertão

Emater atende 87 agricultores familiares nos municípios de Água Branca, Delmiro Gouveia, Inhapi, Olho D’Água do Casado, Pariconha, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira
Emater atende 87 agricultores familiares nos municípios de Água Branca, Delmiro Gouveia, Inhapi, Olho D’Água do Casado, Pariconha, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira Ascom Emater Texto de Ascom Emater

Nas regiões do médio e do alto Sertão, diversos produtores realizam o plantio de suas culturas às margens de uma das obras mais importantes para a população alagoana nos últimos anos: o Canal do Sertão.

O Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) atende 87 agricultores familiares nos municípios de Água Branca, Delmiro Gouveia, Inhapi, Olho D’Água do Casado, Pariconha, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira, prestando assistência técnica e extensão rural (ATER).

As experiências com os produtores, que estão abaixo da linha da pobreza, têm otimizado as realidades de vida a partir de projetos desenvolvidos pela Emater, como o programa de Fomento às Atividades Rurais e o Dom Helder Câmara.

“O nosso objetivo é ampliar ainda mais a atuação junto aos agricultores, utilizando o Canal do Sertão. Para isso, a Emater tem participado de inúmeras discussões, junto a outros órgãos, para garantir essa possibilidade e viabilizar programas de fomento, que permitam aos agricultores um investimento inicial, para que tenham a infraestrutura necessária para utilizar essa água, com kits de irrigação e outras ferramentas”, ressaltou o presidente da Emater, Adalberon Sá Júnior.

Dentre as culturas predominantes nas regiões, estão as hortaliças: tomate, coentro, cebolinha, alface, pimentão e abóbora; frutas: mamão, melancia, banana prata, coco verde, goiaba e abacate; raízes e tubérculos: macaxeira, mandioca e batata doce; grãos: milho verde, feijão e sorgo; e a pecuária: criação de bovinos e ovinos.

Para Gislaine Medeiros, produtora de frutas, verduras e recém criadora de animais em Delmiro Gouveia, no alto Sertão, é fundamental que os agricultores tenham assistência técnica para produzir com segurança e evitar perdas, tanto na agricultura, quanto na pecuária de pequeno e médio porte.

“Sem ATER os agricultores ficam perdidos e, muitas vezes, fazem práticas prejudiciais, tais como queimadas, uso de agrotóxicos, ou não sabem como utilizar a água existente na propriedade de forma econômica, além disso, têm dificuldades na hora de comercializar. É algo de suma importância, até para ter a troca de saberes entre o técnico e o agricultor, pois ambos possuem conhecimentos diferentes e terminam um aprendendo com o outro”.

O técnico extensionista da Emater, Antônio Pacífico, explica que a atividade do no perímetro do Canal do Sertão visa gerar meios para o incremento na produtividade e renda do agricultor familiar. “Também gera uma grande responsabilidade de orientar para o uso e conservação dos solos, pois a região é suscetível à salinização em decorrência de uma irrigação malconduzida”.

Deste total de 87 produtores, 35 também participam do Projeto Dom Helder Câmara, que tem o objetivo de contribuir para a redução da pobreza rural e das desigualdades no semiárido, por meio da integração de políticas públicas, inclusão produtiva e social dos agricultores familiares.

O agricultor Rendrickson da Silva tem a sua plantação em Senador Rui Palmeira, no médio Sertão, na qual cultiva coentro, pimentão, mamão, maracujá, couve e goiaba. “A Emater presta uma ótima assistência para a gente. Eles têm sempre um técnico disposto a nos orientar. A compra de alimentos, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ajuda as famílias e nos ajuda também”, afirmou.

Por Agência Alagoas

 

Nenhum comentário

Adalberto Gomes Noticias . Imagens de tema por MichaelJay. Tecnologia do Blogger.