Defensoria Pública de Alagoas pede bloqueio de bens e dinheiro de empresas de turismo de Mata Grande para garantir futuras indenizações a sobreviventes e vítimas de acidente com ônibus em MG

Imagem reprodução Redes Sociais

 Os defensores públicos em atuação no sertão alagoano apresentaram, nesta semama, novos fatos na ação que pretende assegurar os direitos dos sobreviventes e familiares das vítimas do acidente com o ônibus da empresa Localima Turismo, ocorrido em João Monlevade, Minas Gerais, em 4 de dezembro de 2020.

O requerimento  pede o imediato bloqueio e indisponibilidade de eventuais bens imóveis em nome das empresas Localima Turismo e JS Turismo, com bloqueio no valor não inferior a R$ 3 mi, e de penhora, via SisbaJud, de contas bancárias vinculadas à empresa seguradora, no valor da integralidade do capital segurado, no valor de R$ 4.084.750,00.

Com o bloqueio, a Defensoria Pública pretende garantir que todas a vítimas e familiares recebam as devidas indenizações. 

A tragédia, aparentemente provocada pela falta de freio no veículo que caiu de um viaduto a mais de 35 metros de altura, provocou a morte de 19 pessoas, em sua maioria, residentes nas cidades de Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia e Pariconha, e deixou 27 feridos. 

A ação foi ingressada pela Defensoria Pública, ainda no mês de dezembro, mas a liminar foi negada pelo juiz de primeiro grau. No novo pedido, assinado pelos defensores públicos Wagner de Almeida Pinto, Andrea Carla Tonin e Lucas Monteiro Valença, são apresentadas ao magistrado novas informações que deixam claro a falta de compromisso das empresas de transporte para com os sobreviventes e famílias das vítimas, assim como a necessidade de bloqueio para garantir os direitos de todos que sofreram com a tragédia. 

Por Assessoria

Nenhum comentário

Adalberto Gomes Noticias . Imagens de tema por MichaelJay. Tecnologia do Blogger.