Nos seus 109 anos, antiga Usina Hidrelétrica de Angiquinho ganha um presente, com a cheia em suas cachoeiras gigantescas

Imagem Palo Brasil

Nos seus 109 anos, a antiga Usina Hidrelétrica de Angiquinho ganhou um presente, banhada pelo rio São Francisco, teve este ano, a cheia em suas cachoeiras gigantescas devido ao aumento da vazão realizada pela Chesf em decorrências das fortes chuvas em Minas Gerais e na Bahia, deslumbrando uma beleza que há anos estava adormecida. Um espetáculo a parte, vem encantando os olhares curiosos dos ribeirinhos e turistas que frequentam o complexo hidroelétrico de Paulo Afosno/BA. 

Sendo um dos patrimônios histórico e cultural do município de Delmriro Gouveia, sertão de Alagoas, a antiga Usina Hidrelétrica de Angiquinho completa 109 anos nesta quarta-feira, 26. A primeira usina do nordeste foi construída no século XIX, pelo empresário cearense, Delmiro Augusto da Cruz Gouveia.

A usina hidrelétrica localizada na margem alagoana da cachoeira de Paulo Afonso tiveram suas obras  iniciadas no ano de 1911, dois anos depois em 1913 foram concluídas. Ela foi inaugurada em 26 de janeiro de 1913.

Delmiro Augusto da Cruz Gouveia construiu a hidrelétrica para fornecer energia elétrica para a indústria têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil. Além da fábrica, abastecia também  o povoado da Pedra, hoje cidade de Delmiro Gouveia, distante aproximadamente 24 km da hidrelétrica. Angiquinho, na época da sua construção tornou-se um marco, sendo uma fonte de desenvolvimento econômico  local e a nível de Nordeste, com a geração de empregos para moradores da região.

Com a desativação nos anos de 1960, a área história da hidrelétrica de Angiquinho, tornou-se com o tempo um complexo turístico no Sertão alagoano. Em 2006, a hidrelétrica foi tombada pelo governador do Estado de Alagoas, Luis Abílio de Sousa Neto, em 30 de novembro, através do processo nº 2600-082/2001, Angiquinho tornou-se um Sítio Arqueológico e Histórico, sendo um Patrimônio Histórico Cultural de Alagoas.

Atualmente o Sítio Arqueológico e Histórico de Angiquinho é administrado pela CHESF (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), porém encontra-se abandonado.

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 Por Redação Blog Adalberto Gomes Notícias

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