Prefeita Ziane Costa faz nova proposta de reajuste aos servidores da educação

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Esta semana, a Prefeita do Município de Delmiro Gouveia, Ziane Costa, enviou uma nova proposta para que fosse encerrado o movimento grevista, com base em reunião anterior entre representantes do SINTEAL e gestão municipal, acrescentando 5% de reajuste, o que eleva para 15,06 o percentual anual.

A contraproposta apresentada pelo Sinteal, após assembleia com a categoria, houve aceitação do reajuste apresentado porém, novos itens que não haviam sido discutidos anteriormente, inviabilizaram o acordo para o fim da greve dos profissionais da educação.

A categoria passou a reivindicar que os dias não trabalhados, mesmo após a decisão judicial que decretou a greve ilegal, não sejam descontados e que também houvesse a manutenção das análises para mais um reajuste, ainda esse ano, e que o calendário de reposição das aulas fosse elaborado pelas escolas.

A Prefeita enviou resposta, apelando para que as aulas sejam retomadas.

"Entendemos que a discussão é necessária para podermos chegar, juntos, à um objetivo e que o maior deles seja o retorno das aulas. Já comunicamos à categoria que, os dias trabalhados para compensar os que estiveram em greve, serão pagos, não havendo então prejuízo para os profissionais. Neste momento precisamos seguir o que a justiça determinou. Sobre o calendário das aulas, é preciso que seja preparado pela Secretaria Municipal de Educação pois há toda uma nova logística que deve ser planejada internamente, e que envolve desde o setor de merenda até o de transporte, garantindo que os alunos estejam sendo acolhidos e tendo todos os seus direitos resguardados dentro das salas de aula. Quanto a um novo reajuste esse ano, já foi deixado claro para a diretoria do SINTEAL que é inviável após os estudos de impacto financeiro", destacou Ziane

Segundo levantamento da SEMED, cerca de 3.600 alunos já estão em sala de aula, com o retorno parcial de algumas unidades e com o retorno completo de 9 unidades escolares.

A greve já foi decretada ilegal pela justiça. Ontem, 23, o Ministério Público também emitiu parecer pela ilegalidade da greve.