Em Delmiro Gouveia, Olho D’Água do Casado, Pariconha e Piranhas, operação integrada flagra desmatamento em mais de 2 mil hectares de vegetação nativa da caatinga

Imagem G1/AL
A primeira etapa de uma operação integrada para combater crimes ambientais flagrou desmatamento em 2.317 hectares de vegetação nativa da caatinga no Sertão do estado. Durante a ação, foram emitidas 52 multas com valores que chegam a quase R$ 3 milhões. Ninguém foi preso.

Durante a Operação Mandacaru, equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fiscalizaram, entre os dias 16 e 26 de outubro, os municípios de Piranhas, Olho D’Água do Casado, Delmiro Gouveia e Pariconha. Ao todo, as áreas afetadas nos locais equivalem a 5 mil campos de futebol.
"Passamos uns três meses levantando essas áreas. Normalmente, a gente faz um comparativo de imagens em cinco anos", explica o analista ambiental do Ibama, Ricardo Couto.

Na ocasião, os alvos da operação foram descobertos com a ajuda de um monitoramento feito por satélite.

O analista ficou surpreso com a extensão da área devastada. "A supresa nossa foi bastante. O quantitativo da área devastada sugere que o pessoal está explorando. Tem um impacto significativo no meio ambiente", coloca.


Além da descoberta das áreas desmatadas, a ação também apreendeu 23 animais silvestres, como pássaros e répteis, que estavam sendo criados de forma ilegal. Eles foram reintroduzidos no bioma específico de cada espécie.

Foram encontrados também fornos usados para produzir carvão com madeira retirada de forma ilegal. Todos foram destruídos.

Além do Ibama, também participaram da ação o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas e a Polícia Militar (PM).

Por G1/AL

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