”Conscientização do autismo para além do dia 2 de abril”
Foto.: Assessoria |
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo passou. É comum que no dia 2 de abril pessoas enfatizem a importância da data. E depois? É essencial abordar o assunto, pois crianças autistas e suas famílias precisam de apoio o ano inteiro. A neuropsicóloga Fernanda Barreto chama atenção para o assunto colocando o desafio de manter o tema em debate de forma constante, tanto para implantação de políticas públicas, quanto para o acompanhamento terapêutico contínuo.
"A gente pode abordar uma série de situações que a criança com autismo apresenta, e isso não se resume apenas ao mês de abril", destaca Fernanda Barreto. "É importante compreender que cada criança é única, e o autismo se manifesta de maneira diferente em cada uma delas. Desde dificuldades na comunicação e interação social até padrões de comportamento repetitivos, é fundamental reconhecer e apoiar as crianças autistas em seu desenvolvimento".
"A gente também pode falar sobre a saúde mental das mães, o nível de ansiedade que muitas apresentam e este tema precisa ser debatido e acompanhado sempre", acrescenta a neuropsicóloga. "Cuidar de uma criança com autismo é desafiador e exaustivo, e é crucial oferecer suporte emocional e recursos adequados para as mães e suas famílias, para que ninguém fique esquecido ou invisível", acrescentou.
Fernanda defende que instituições, empresas e governos ofereçam suporte para o tema ser uma constante. “Estimular o debate, políticas públicas, eventos e cuidados com crianças e famílias é fundamental não apenas para aumentar a compreensão e conhecimento geral sobre essa condição, mas também agir para promover a inclusão, o respeito e o suporte adequado são as melhores estratégias para uma sociedade mais avançada”, observou.
"Importante sempre falarmos sobre a importância do Dia Mundial de Conscientização para que as pessoas possam compreender o que é o autismo durante o ano inteiro", ressalta Fernanda Barreto, que atende crianças e famílias. "Promover a inclusão e o respeito dentro das escolas e, não só nas escolas, mas dentro da sociedade em geral, é fundamental. Temos que criar ambientes seguros, onde as crianças possam se sentir bem e à vontade, é essencial para o seu bem-estar e desenvolvimento", completou.
Por Gratta Comunicação
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