Em apenas 7 meses, Samu/AL socorre mais de 400 pacientes com AVC
Thyeres Medeiros Thyeres Medeiros |
Além de alteração da fala e dos membros, o AVC apresenta tontura, náuseas ou vômitos. A pessoa acometida pela doença, conhecida popularmente como derrame, também tem rebaixamento do nível de consciência e sonolência, dormência nos braços e pernas, boca torta ao falar ou sorrir e dor de cabeça repentina.
Assistência Rápida – Segundo a médica e supervisora do Samu Alagoas, Josileide Costa, a assistência imediata para estes casos pode fazer muita diferença. “A assistência imediata para estes casos pode minimizar ou eliminar as sequelas, porque existe uma janela de tempo entre os primeiros sintomas e o atendimento do paciente. Em todas as ocorrências, estamos correndo contra o tempo para salvar vidas, mas, nos quadros de AVC Isquêmico, estudos mostram que a assistência deve acontecer em até 4h30, visando reduzir os danos permanentes”, explica a supervisora.
Caso alguém apresente esses sintomas, deve imediatamente acionar o Samu, ligando gratuitamente para o 192 ou ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde será encaminhado para uma das quatro Unidades do Programa AVC Dá Sinais. Se estiver em Maceió ou na região metropolitana, o usuário será encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE) ou para o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA).
Mas, se o usuário residir no Agreste, Sertão ou Baixo São Francisco, seguirá para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. E, no caso de se encontrar em um dos municípios da Zona da Mata, será regulado para o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares.
AVC Dá Sinais - Lançado este mês, o programa “AVC Dá Sinais” coloca uma rede de assistência para a doença à disposição dos alagoanos, que é a segunda maior causa de mortes no Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS). A iniciativa é pioneira em todo o país e torna Alagoas o primeiro Estado a dispor de uma rede de cuidados específica para o problema.
Por Secom Alagoas
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