Equipe do IMA entrega fossas jardim na VI Expedição Científica do Baixo São Francisco
Foto Ascom IMA
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A instalação da primeira fossa jardim aconteceu na Escola Municipal Santo Antônio, situada na comunidade quilombola Tabuleiro dos Negros, e entusiasmou desde os estudantes até o corpo docente municipal, que recebeu, anteriormente, uma formação sobre mudanças climáticas, o ciclo da água e a importância do uso de alternativas sustentáveis para o tratamento de esgosto.
“Tivemos o privilégio de receber, como escola piloto, a fossa jardim. Para nós é um motivo de gratidão e orgulho, sem dúvidas esse projeto vem para somar e melhorar a vida de toda a comunidade”, afirma Ivaneide Matias, diretora da escola.
Além da escola, uma moradora local da comunidade também foi contemplada com uma fossa jardim, resultado do edital aberto pelo IMA, em julho deste ano, com a parceria da VI Expedição, para introduzir alternativas sustentáveis em Unidades Produtivas Familiares dos municípios que compõem o Baixo São Francisco. Vale dizer que o projeto Fossa Jardim faz parte do programa Cultivar Água, do IMA.
Gabriela Cota, assessora ambiental de
Clima do Instituto, comenta que as contribuições do órgão ambiental na
Expedição aconteceram de maneira multidisciplinar entre as gerências de Educação
Ambiental (Gedam) e Mudanças Climáticas e Sustentabilidade (Geclim). As ações
aconteceram de maneira itinerante nos municípios e o formato adotado, durante
os 10 dias embarcados pelo Velho Chico, foi o de feira de ciências, para que a
presença e o interesse dos estudantes fosse fomentado.
“Antes da Expedição elaboramos junto com os professores municipais vários momentos formativos, onde tratamos sobre a importância da compreensão do ciclo hidrológico e de práticas conservativas, inclusive enquanto combate às mudanças climáticas. E durante a Expedição, este trabalho foi dedicado aos alunos das escolas e também aos moradores locais”, explica.
Na sequência à entrega da fossa jardim, aconteceu o encerramento da VI Expedição Científica Baixo São Francisco no Teatro Sete de Setembro, no Centro Histórico de Penedo. O espaço, cenário de diversas atrações culturais, serviu de palco para os expedicionários relatarem a importância das 36 linhas de pesquisa e ação dos municípios de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Piaçabuçu, Igreja Nova e Penedo, em Alagoas, bem como Propriá, em Sergipe.
O momento, que emocionou todos os presentes por simbolizar a união em prol do Rio São Francisco, sua biodiversidade local e populações ribeirinhas que o cercam, contou com a participação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que encabeça a Expedição, junto com os integrantes de instituições parceiras, como o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e a Marinha do Brasil.
Com essa participação, os técnicos do IMA reforçam a necessidade de levar ainda mais ações para os municípios do Baixo São Francisco e estimular a educação ambiental em diferentes públicos. “As contribuições do IMA não se encerram nesse dia (30) e estar presente na Expedição foi fundamental para que pudéssemos fazer outros tipos de vínculo com a sociedade alagoana, tendo em vista que essa iniciativa vem há seis anos contribuindo de diversas formas para as comunidades ribeirinhas”, finaliza Gabriela Cota.
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