Propositivo e independente, professor Cícero sai vitorioso de debate: “Quero acabar com a fome em Alagoas”

Imagem TV Pajuçara

Enquanto os seus adversários discutiam mentiras e acusações mútuas, o candidato do PSOL elevou o nível do debate e foi o único a defender os interesses reais do povo alagoano

O candidato ao governo de Alagoas, professor Cícero Albuquerque (PSOL), saiu, mais uma vez, vitorioso dos debates entre os candidatos que disputam o pleito, o primeiro realizado em TV aberta, na TV Pajuçara, na tarde deste sábado (24). Enquanto os seus adversários discutiam mentiras e acusações mútuas, Cícero elevou o nível do debate, foi propositivo e disse querer acabar com a fome em Alagoas, que atinge 1,3 milhões de alagoanos.

“Quero construir uma rede de restaurantes populares, de supermercados populares, além da retomada ao incentivo para a agricultura familiar, do direito à terra e a política de geração de emprego e renda”, propôs o professor.

Em um das perguntas, ele foi provocado sobre questões que envolviam discussões judiciais de outros candidatos. “Que vocês mentem o estado de Alagoas todo sabe. Essa polêmica não nos interessa, fake news é mentira e quem espalha mentira é covarde e criminoso. Tenho feito uma campanha aberta, franca, sincera, não participo desse jogo menor. Vim aqui para discutir os problemas do povo de Alagoas. Nosso povo passa fome, disputem entre vocês quem mente mais, ganhem esse debate, mas deixe o povo alagoano fora disso. O povo merece uma alternativa e estamos aqui como alternativa a vocês”, respondeu categórico, Cícero, que é historiador e doutor em Ciências Sociais.

Cícero abriu o debate e no questionamento ao governador Paulo Suruagy, quais as medidas o candidato vai tomar para tornar Alagoas mais transparente, uma vez que o estado é reduto de corrupção, reduto de mau uso das verbas públicas e onde não há definição de prioridades das políticas de governo, sendo objeto de manipulação conforme os interesses de uma minoria. Sem resposta efetiva, Cícero afirmou que Paulo representa uma velha forma de fazer política, que não é transparente e afirmou que o candidato tem como tutor o senador Renan Calheiros.

“É o candidato do pai, do filho, mas nunca será o candidato do espírito santo, portanto esse discurso de transparência pesa sob o senhor e sob outros aqui a mácula de não ser um político transparente e pesa também acusações gravíssimas em relação ao trato com a coisa pública e o senhor precisa assumir isso”, replicou Cícero.

O candidato foi perguntado sobre como iria lidar com a descriminalização das drogas, diante de uma insinuação de que as crianças estão desprotegidas. Professor por formação, Cícero defendeu a categoria diante da pergunta leviana e respondeu que a escola é um local de formação de valores e que drogas são usadas em toda a sociedade e que a política de combate às drogas é falha, sugerindo que esse assunto deve ser tratado como uma questão de saúde pública.

Quando o assunto foi saúde, o professor não titubeou defendeu a saúde pública alagoana e disse que a pandemia devastou lares e afetou famílias e foi menosprezada a nível nacional pelo presidente Bolsonaro, de forma covarde e criminosa, debochou das doenças e dos doentes e prevaricou no exercício da presidência e as consequências disso é que metade das mortes no Brasil poderiam ter sido evitadas.

“Defendo a saúde pública, eu defendo os serviços públicos e entendo que numa sociedade justa e desigual o estado deve atuar para garantir aos mais pobres o acesso a bens fundamentais, garanto a vocês que eleito vocês, especialmente ao profissional da saúde, que, se eleito, vocês terão um governador aliado. A saúde é um setor estratégico, o estado tem um papel fundamental de organizar e garantir o atendimento à saúde pública”.

O candidato psolista, respeitando sempre a honestidade intelectual que lhe caracteriza, disse que é o único candidato independente na disputa e que todos os outros têm tutores. Ele questionou a Rodrigo Cunha questionou sua ligação com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em despeito a uma campanha que o elegeu senador que se dizia independente e autônoma.

“Rodrigo envelheceu rápido, em pouco tempo entortou, de tal forma que seus aliados são o que há de pior na política alagoana e na política brasileira, a exemplo de seu deputado e tutor. Como você agora explica para o povo alagoano essa invertida que você deu”, indagou o professor, afirmando ainda que Rodrigo dialoga com o bolsonarismo e finge que não é bolsonarista.

Para o professor, todos os seus adversários fazem alianças que são maléficas para a sociedade alagoana. “Todos fazem aliança da pior espécie e o candidato Collor fala por si só, ele já é ele. Rodrigo mudou e mudou pra pior, incorporou a velha política. Vocês são farinha do mesmo saco”, acusou.

Cícero finalizou sua participação conclamando o nome de Eliane Silva, vice-candidata na chapa e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, pediu que no primeiro turno as pessoas votem por confiança e pela qualidade dos candidatos elegíveis e disse ainda que é o candidato de verdade de Lula em Alagoas. 

Por Assessoria

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